quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Baterias de hidrogênio poderão incrementar produtos da Apple

Baterias com semanas de autonomia e longa vida são promessas nos futuros portáteis



A Apple registrou dia 22 de dezembro de 2011 duas patentes na qual usaria de uma nova tecnologia para alimentar seus portáteis. Trata-se das baterias de células de hidrogênio, que mostram-se mais leves e permitirão aos seus aparelhos trabalhem durante dias e até semanas sem uma recarga. 


Ambos os pedidos de patentes foram publicadas pelo US Patent and Trademark Office, mas o primeiro, intitulado " Sistema de célula de combustível para alimentar um dispositivo de computação portátil ", foi arquivado em agosto de 2010, enquanto o segundo," Sistema de célula combustível Acoplado ao um dispositivo de computação portátil ", uma continuação para o primeiro, foi arquivado em abril de 2011. Isto mostra que a fabricante do iPhone vem trabalhando em uma tecnologia de substituição de bateria  já a algum tempo - e eles definitivamente não são os únicos.

A idéia de usar células de combustível de hidrogênio para alimentar dispositivos portáteis não é nova. Horizon Minipak e Toshiba Dynario, que ampliam o poder de dispositivos portáteis estão no mercado há anos. Entretanto, apesar de poderem ser transportados, eles não são exatamente pequenos o suficiente para serem integrados a um telefone celular. A menos que se esteja em um retorno aos anos 80, num estilo "tijolo" de ser.

A multinacional está agora  procurando uma forma de tornar estas baterias mais baratas e, sobretudo, menores. Atualmente são usadas no iPhone 4S, por exemplo, baterias integradas de íon de lítio recarregável, que podem ser recarregadas via USB ou carregador, e duram de 8 (via 3G) à 14 horas (via 2G - GSM) em conversação. Tempo este reduzido quando a internet é usada. Miseras 6 horas via 3G. 
Diagrama de umas das patentes da bateria de célula de hidrogênio

Apesar das melhorias na tecnologia das baterias nos últimos anos, bem como o surgimento de chips mais eficientes e econômicos, a autonomia das bateria continua sendo o calcanhar de aquiles dos dispositivos eletrônicos móveis. Fato que decepciona até aos amantes mais apaixonados por gadgets.

A tecnologia tem sido apontado como uma fonte de energia potencial para veículos menos poluentes. Fabricantes de eletrônicos também têm demonstrado crescente interesse em substituir as baterias que dependem de produtos químicos tóxicos com células de hidrogênio combustível que iria durar mais tempo e produzir apenas água como subproduto. Uma célula combustível de hidrogênio converte hidrogênio e oxigênio em água e energia elétrica.

Quanto à eficiência das células de hidrogênio em iPhones, iPads ou Macbooks ainda é um tando cedo para avaliar. No entanto, apresenta uma boa perspectiva. Claro que projetos que visam a recarga de baterias em apenas trinta segundos tendem a ser mais chamativos. E eles existem. Entretanto, melhorar a autonomia já é grande coisa.



Fontes: gizmag
            The Telegraph

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Chuteira com chip, futebol inteligente!


--> O futuro do futebol pode estar começando


A Adidas lançou no mercado uma chuteira que poderá mudar o modo como os atletas analisam sua performance em campo. Denominada Adizero f50 miCoach , ela vai registrar a quilometragem percorrida pelo jogador, a potência do chute e a velocidade nas corridas.



O jogador Lionel Messi, do Barcelona e da seleção Argentina, foi o primeiro a testa-la nos gramados. Ela ajuda a jogadores a analisar seu desempenho e lhes dá dicas sobre como se tornar ainda mais rápido, podendo controlar com precisão e analisar os dados do jogo, simples e fácil através de uma integração perfeita com o chip na sola da f50.

O sensor de velocidade miCoach é um acelerômetro avançado que monitora a velocidade e distância em todas as direções de 360 ​​graus. A partir desta medida, pode-se fornecer sua velocidade máxima, velocidade média, tempo e distância em zonas de velocidade determinada, bem como número de sprints.

Os dados são armazenados no chip por até oito horas e podem ser transmitidos via Wifi ou descarregados via USB para um smartphone, tablet, PC ou MAC.

foto divulgação: Adidas

Esta maravilha já esta a venda no Brasil em alguns sites especializados e quem resolver adquiri-la com o kit composto por uma Chuteira Adidas F50 AdiZero TRX FG e um Transmissor Adidas miCoach iOS, deverá desembolsar o equivalente a R$1099,00. No entanto, os boleiros podem compartilhar os seus resultados em redes sociais e permitir que os amigos e o mundo acompanhem de perto a sua evolução dentro dos gramados. Seria uma boa oportunidade para brincar com os amigos, tirar uma onda com seu desempenho na pelada, claro, se for bem na partida.

Veja o vídeo de apresentação:





           adidas.com
          

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Jovem cria sistema para comunicar-se com computador através do movimeto dos olhos


O hondurenho de 17 anos Luiz Cruz, é mais um exemplo de que com força de vontade e um objetivo pode-se fazer coisas incríveis. Ele criou um sistema capaz de fazer com que pessoas com deficiências motoras possam interagir com o computador, usando os olhos para escrever.


                                                           
O sistema, batizado por ele como Eyeboard, consiste  em um projeto open source de monitoramento ocular que permite ao usuário escrever no computador e interagir com o mundo real. A dificuldade que pessoas com deficiência física enfrentam quanto à comunicação com outras pessoas, motivou Luiz a construir o projeto. Relativamente barato,o Eyeboard usa uma interface homem-máquina que detecta movimentos dos olhos utilizando a técnica utilizada no campo biomédico, Eletroculografia (EOG). 

O olho humano tem uma natureza elétrica bipolar, sendo a córnea carregada de maneira positiva, enquanto que a retina tem sua polaridade negativa em relação à face de cada pessoa. A medida que os olhos se movimentam, eletrodos posicionados na região orbital do rosto próxima aos olhos capturaram estas alterações de movimento e traduzindo-as na forma de comandos de movimento, cripto-interpretação e outras ações. Pessoas com determinadas deficiências podem utilizar estes sistemas, a fim de ter uma comunicação certa.

Youtube (inglês)


O jovem passou o ano de 2010 inteiro desenvolvendo o projeto que começou como um controlador wireless infravermelho, que era capaz de enviar três comandos diferentes para uma estação remota, pressionando botões que acabaram por ser incluídos um acelerômetro embutido para adicionar a característica de ser sensíveis ao movimento. Foi uma tarefa difícil, segundo ele, mas  não desistiu, apesar da escassez de recursos e a falta de apoio neste campo no seu país.





O software desenvolvido por Cruz já possibilita a seleção de letras na tela, permitindo que o usuário possa digitar palavras inteiras usando apenas os movimentos dos olhos. O Eyeboard ainda está em uma fase embrionária de desenvolvimento, mas sua produção deve se manter na faixa de preço estimada de US$ 300.

O próximo passo do projeto é integrar o software da interface ao computador, permitindo o gerenciamento do sistema operacional. Mas para isso, são necessários investimentos no qual Luiz não disponibiliza ainda, para que o Eyeboard seja construído em larga escala, podendo assim diminuir ainda mais seu custo e realizando o sonho do hondurenho de ajudar muitas pessoas com seu projeto.

Youtube (espanhol)



fontes:kickstarter.com
           tecnoblog.net
           intelsath.com


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Criados hologramas manipuláveis

Hologramas reais e manipuláveis como em Minority Report ? Será?

Uma empresa russa realizou uma demostração (vide vídeo) onde um holograma é manipulado, além de estar em 3D. Mas, para ser possível as imagens foram projetadas em uma névoa fria onde, com a ajuda de sensores,  os movimentos dos dedos e do corpo são detectados. A resposta aos estímulos é instantânea, quase sem atrasos.

A tecnologia responsável por projetar hologramas existe e já foi demonstrada por várias companhias. Entretanto, a russa DisplAir provou ser possível interagir e mostrou  habilidade com a manipulação holográfica.

Holograma sendo manipulado.
(Foto: DiplAir)
Ainda é um tanto caro ter uma coisa dessas em casa. O custo é algo em torno de U$3000,00 a U$40.000,00. A empresa busca invetidores, sobretudo na área de marketing. Já pensou como serão as propagandas do futuro?

Hologramas são coisas do tipo que só víamos em filmes e agora fazem parte do mundo real, assim como tantas outras criações - antes vistas somente nas telas. São imaginadas nas mais criativas mentes humanas e colocadas em prática para que possamos admirá-las. De fato, o futuro surpreende.







Fontes: tecnoblog.net
            thenextweb.com


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Netbook com painel solar. Vida longa à bateria

Netbook Samsung contém placas fotovoltaicas para recarregar sua bateria com luz solar


A Samsumg lançou, em agosto de 2011, o primeiro netbook com placas solares. O netbook  NC215S de 10 polegadas foi anunciado como sendo um dos primeiros da categoria que incorporou o carregamento por energia solar permitindo maior autonomia em ambiente iluminado.



Esta pode ser uma solução bem eficiente para a problemática relacionada ao difícil acesso (ao ar livre, por exemplo) à fontes de energia comuns. Duas horas de exposição a luminosidade são o suficiente para uma hora de trabalho do NC215S, segundo o fabricante. E em conjunto com a bateria, a autonomia pode chegar a mais de 14 horas, segundo o fabricante. Possui o processador Atom N570 de 1.6GHz dual core da Intel, 1GB de RAM, um disco rigído de 250GB e um display com uma resolução de 1024 x 600. Pesa 1,3 kg e vem com Windows 7 instalado.

A tecnologia Samsung Fast Start permite que o usuário inicie o netbook poucos sengundos depois de apertar o botão de ligar. E ainda, é possível baixar a tampa  do netbook e continuar usando as portas USB para carregar a baterias de outros gadgets plugados nele, enquanto o mesmo se recarrega com a luminosidade solar.

Segundo a Sansung, o NC215S, inicialmente vendido na África, pode ser encontrado na Rússia e Estados Unidos . Entretanto, não descartou-se a possibilidade de futuras vendas em outros países. O preço médio é de U$870, 00.







fontes: samsung
            techtudo.com .br

sábado, 3 de dezembro de 2011

Spray da impermeabilidade

Spray deixa qualquer objeto à prova d'água




O óleo simplesmente escorre.
A empresa norte-americana Ross Nanotechologies desenvolveu um produto que impermeabiliza qualquer objeto.  Trata-se de um spray feito à base de silicone que tem a capacidade de repelir líquidos. O super-hidrofólico Neverwet inicialmente foi desenvolvido para evitar a corrosão, entretanto, ele também desenvolveu a capacidade de proteger objetos contra líquidos, do gelo e até de bactérias.

Não somente é impressionante como muito eficiente. Resolve uma infinidade  de problemas. Imagine poder sair em um dia chuvoso sem ter que se preocupar com sapatos e roupas molhadas. Sem falar na preocupação com os gadgets.

Veja no vídeo abaixo, eletrônicos e um iPhone sendo mergulhados em  recipientes com água. Para garantir que o produto realmente funciona, o iPhone fica dentro da água durante trinta minutos e ainda recebe uma ligação. Ainda, é possível impermeabilizar roupas e calçados, entre outros objetos.


Todos os direitos reservados a Ross Nanotechologies:





Não foi imposto um limite de tempo para à eficiência do spray. O produto ainda não está no mercado, porém, a previsão de lançamento é para o final de 2012.




fontes: news.cnet.com
            inewsbrazil.wordpress.com

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Nokia cria um carregador para adaptar em bicicletas

Cada pedalada transformada em energia para seu gadget e, de  quebra, perdem-se calorias.


Não é por acaso que a finlandesa Nokia vem sendo considerada como a fabricante de gadgets mais preocupada em respeitar o meio-ambiente em todo mundo. De acordo com a última edição do ranking Green Electronics Guide da ONG Greenpeace.

Foi a  primeira a sugerir aos seus usuários que retirem o carregador de celular da fonte para economizar energia, ao término da recarga. Em junho do ano passado, ela inovou mais uma vez apresentando em um evento em Nairóbi, no Quênia, uma ideia muito conveniente para os amantes do ciclismo. É o Nokia Bicycle Charger Kit



O sistema é “uma excelente solução para locais em que a energia elétrica é limitada”, afirma Alex Lambert, vice-presidente da Nokia. “Com este carregador as pessoas ganham ainda mais liberdade para usarem seus telefones sem preocupação em relação ao nível de bateria. Basta começar a pedalar e pronto”, completa, reforçando o “aspecto social” da criação. 

 O Nokia Bicycle Charger Kit começa a carregar a velocidade de caminhada (6 km / h) e pára quando a velocidade atinge 50 km / h. O tempo total de carregamento varia de acordo com o telefone e a velocidade da bicicleta. Por exemplo, com apenas 20 minutos de pedalada à 10 km / h, pode-se ligar um Nokia 1202 por 1 hora de tempo de conversação ou 74 horas de tempo de espera. E à 12km/h torna-se tão eficientemente quanto carregadores comuns Nokia. O Kit é compatível com todos os celulares Nokia que possuem uma interface de carregamento de 2 mm.      

Quem diria que o velho dínamo, usado antes para iluminar o caminho das bikes antigas e atualmente sendo encontrado em lanternas, em substituição às pilhas, pudesse receber uma utilização tão high-tech, moderna.

O Nokia Bicycle Charger Kit ainda não é vendido no Brasil, mas pode ser encontrado na Europa por 15 euros aproximadamente.








Fontes: tecnoblog.net
              nokia.com
              hardware.com.br

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Médico americano diz poder mudar cor dos olhos de castanhos para azuis

Olhos azuis da cor do céu em vinte segundos 


Muita gente gostaria de ter olhos azuis. E para isso, recorrem a lentes coloridas que muitas vezes não apresentam um resultado satisfatório. Mas uma nova opção foi apresentada recentemente.


Segundo Dr. Gregg Homer, um médico de Laguna Beach, na Califórnia, Estados Unidos, é possível mudar a cor natural dos olhos castanhos tornando-os azuis com uma técnica que ele vem desenvolvendo a dez anos. Membro da clínica Stroma Medical, o Dr. Homer afirma poder alterar a região onde se encontra a melanina, pigmento marrom que define a coloração dos olhos (quanto maior sua concentração, mais escuros serão olhos), com o uso de uma técnica a laser.


O laser precisa ser calibrado para agir em uma frequência específica para interagir apenas com a camada de melanina na parte mais externa da íris. O procedimento é irreversível e dura apenas 20 segundos.

Em até três semanas depois, a nova coloração surge nos olhos do paciente, segundo Dr. Homer. Estão sendo realizados os primeiros testes em humanos. E ele afirma precisar de quase R$ 1,5 milhão para continuar os estudos clínicos.

Se tudo correr como o planejado, a técnica estará no mercado em 18 meses. Por enquanto, o procedimento não possui autorização para aplicação clínica em nenhum lugar do mundo. O custo da cirurgia por paciente seria de quase R$ 8,5 mil.

Usar lentes coloridas continua sendo bem mais em conta e sem nenhum efeito colateral aparente comprovado.





Fonte: G1
          ktla.com

sábado, 19 de novembro de 2011

Maior torre do mundo transformará ar quente em eletricidade

Uma boa ideia para aproveitar o calor do deserto



O deserto do Arizona, nos Estados Unidos, pode ser palco da construção de uma  torre  com 800 metros de altura. Se construída será a segunda maior estrutura do mundo, pois a maior (com 828 metros) é o prédio Burj Khalifa, nos Emirados Árabes Unidos, em Dubai.

A empresa americana EnviroMission planeja a construção desta que será a maior torre do planeta e que não servirá para sediar escritórios ou hotéis, mas sim para gerar energia elétrica. O projeto pretende aproveitar o fluxo de ar quente que se eleva do deserto em volta da torre. Ao subir internamente pela torre o ar ganhará velocidade e moverá 32 turbinas de geração de energia elétrica, capazes de suprir 100 mil residências, um total de 200MW segundo a empresa.  Uma vantagem em relação às placas fotovoltaicas, que dependem da luz do Sol, é que a torre vai gerar energia mesmo durante a noite.

De certa forma, é uma maneira diferente de aproveitar a energia proveniente dos ventos, a energia eólica. Além de gerar energia, a torre também tem potencial para ser tornar um ponto turístico.

O projeto está avaliado em cerca de US$ 750 milhões. Mas a empresa estima que os custos de operação serão baixos. E o gerador de energia de ar quente funcionará por pelo menos 80 anos.

É um projeto bem arrojado e que, certamente, não será o único com ideal de sustentabilidade a ser construído e contemplado pelo mundo.





Fonte: época 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Carro elétrico da Nissan no Brasil

Veículos elétricos estão cada vez mais presentes no mundo e caindo no gosto dos consumidores. E com tanta inovação da linha, logo estaremos convivendo com esses veículos que tem como vantagem a reduzida emissão de poluentes ou zero emissão, como é o caso do Leaf, da japonesa Nissan.

 

Mostrado ao Brasil em um evento que está rodando por 30 cidades pelo país, o Nissan Inova Show, apresenta o Leaf, em resposta a um dos maiores problemas da atualidade. Não emite poluentes e contribui também para a diminuição da poluição sonora. Por esses motivos é considerado um veículo "Zero Emission".

 

O hatch ecologicamente correto da Nissan conta com materiais reciclavéis para compor boa parte de seus itens, como o tecido dos bancos (feitos com garrafa pet), o carpete, o acabamento das portas traseiras e do teto, entre outros. Encontrado em dois modelos no exterior, o  SV e SL, já é sinônimo de sucesso nos EUA e Europa e Japão. 

Com um visual moderno, interior espaçoso e muito confortável, o Leaf demonstra que veio para impor respeito. Um motor CA síncrono capaz de gerar 80kW, 107cv e um torque de 28,5 kgfm, é alimentado por uma bateria de íon-lítio com 48 módulos compactos que equipa o carro dando-o capacidade para rodar até 160 quilômetros. A velocidade máxima é de 150 km/h. As baterias podem ser recarregadas em qualquer tomada trifásica 127/220V, com a ajuda de um adaptador que acompanha o carro, mas leva até oito horas para ficar totalmente carregada. No exterior, leva apenas meia hora para estar 80% da carga.



Em um test-drive realizado pude me encantar com tanta tecnologia embarcada. Claro, não pude acelerar muito, mas foi possível perceber que o motor extremamente silencioso (imperceptível ao dar partida) não deixa a desejar. O câmbio mais parece um joystick, acionado com os dedos. Assim como o freio de mão, ou devo dizer, "freio de dedo". Apenas um toque e está acionado. Transmissão automática, direção elétrica, seis airbags, controle de tração e freio ABS nas quatro rodas garantem comodidade e segurança ao condutor. Além disso, o Leaf ainda conta com um sistema o qual permite que celulares com acesso a web possam ligar o ar-condicionado (que dinimui 30km da autonomia) e configurar funções de recarga remotamente, mesmo com o carro desligado.
Entretanto, a tomada não é a única fonte de alimentação deste veículo. Ele absorve a energia despendida de freadas e reduções de velocidade, além de contar com uma célula fotovoltaica (modelo SL) instalada no teto a qual abastece faróis, luzes internas, câmera de ré (esta impressiona pela precisão dada ao motorista), entre outros ítens.

 

Porém, problemas  como a falta de infraestrutura para abastecimento  e a legislação brasileira impedem que o Leaf e outros elétricos sejam comercializados em nosso país. No exterior ele já é comercializado por U$32 mil. Resta apenas esperar e contemplar de longe a evolução destes modelos.

Mas uma coisa é certa quanto aos elétricos como o Leaf, não dá para andar na reserva. Aliáis, não dá nem pra dizer "estou andando no cheiro", teria que dizer "estou andando na sentelha", ou coisa assim.





fontes: jornal A tribuna
            revista info
            g1.globo.com

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Cigarros que não incomodam

Uma "ajudinha" para os que não conseguem se livrar do vício



Para muitos, a lei que proíbe o consumo de cigarros em ambientes fechados e públicos foi uma alternativa louvável. Para os fumantes de plantão, um desafio ter que frequentar tais ambientes.


Uma alternativa que promete ajudar a todos foi lançada pelos chineses, com o intuito de proporcionar ao usuário uma redução gradativa no consumo da nicotina, substância que provoca o vício. O chamado cigarro eletrônico (e-cigarro) encontra-se no mercado e promete ajudar aqueles que pretendem largar o vício e não conseguem.

Os cigarros e charutos eletrônicos podem ser fumados em locais públicos porque não emitem fumaça, apenas um vapor originado da queima de uma mistura de água e nicotina, encontrada no filtro, e que não afetam a sua saúde como o cigarro original. Existe também a versão sem nicotina, reduzindo a quase zero os riscos para a saúde.
  
Porém, em agosto de 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de cigarros eletrônicos em todo o território nacional. O texto publicado no diário oficial da União, no dia 28 de agosto daquele ano, diz que estão banidas a comercialização, distribuição, propaganda e importação de qualquer cigarro eletrônico ou variante que alegue ser substituto do cigarro comum. A agência afirma que, além das substâncias cancerígenas dos cigarros, os e-cigarettes ainda possuem outros elementos ainda mais nocivos à saúde (nitrosamina e dietilenoglicol). Já a OMS diz que não há provas de que eles sejam realmente saudáveis, como afirmam os fabricantes.



Interessante como é que não proíbem o cigarro comum. As empresas produtoras de cigarros comuns continuam com autorização para comercializar seus produtos cancerígenos, que comprovadamente são prejudiciais a todos nós - mas saudáveis a seus próprios cofres.

Dessa forma, o futuro desses dispositivos é incerto. Mas, como tantas outras coisas ilícitas no Brasil,  podem ser comprados por aproximadamente R$80,00 em site específicos.





              www.tecnomundo.com.br
             www.brasilescola.com

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Ponto de ônibus sustentável em São Paulo


Os usuários do sistema SPTrans, em São Paulo, receberam nesta quinta feira dia (03 de Novembro de 2011) o primeiro ponto de ônibus sustentável do país.

O e-ponto, como é chamado, gera sua própria energia. Através de sensores instalados ao seu redor, ele consegue converter a energia (cinética) gerada pelo atrito dos pneus dos veículos que por lá circulam e mandá-la para baterias que sustentam os equipamentos eletrônicos nele instalados. Além de contar também com painéis solares que também alimentam o sistema.



Para um maior conforto dos usuários, o e-ponto conta com um sistema inteligente de climatização, que purifica e regula a umidade relativa do ar de acordo com a necessidade. O mesmo faz com a iluminação, aproveitando ao máximo a iluminação natural e regulando a artificial de acordo com o número de passageiros presentes.

Ainda, conta com um sistema Wi-Fi de conexão a internet e telas sensíveis ao toque em que é possível consultar itinerários e páginas da SPTrans, podendo-se escolher o caminho mais rápido ao destino desejado. Mas a grande sensação foi a lixeira que aplaude e agradece aqueles que jogam o lixo no local correto.

 A novidade, que no seu primeiro dia apresentou dificuldades quanto ao acesso dos itinerários e do teclado virtual na tela, deve ficar em teste durante os próximos trinta dias, segundo Maurício Lima - diretor de tecnologia e receita da SPTrans. O e-ponto está no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua da Consolação, área nobre de São Paulo. E para garantir o bom funcionamento e resolver qualquer eventual falha, os técnicos responsáveis prometem estar sempre no local para evitar as dificuldades apresentadas.


 http://blogpontodeonibus.wordpress.com

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Smartphones com telas flexíveis poderão ser lançados em 2012



As inovações empregadas pelas grandes marcas em seus gadgets, para saírem à frente na corrida acirrada pela liderança de mercado, tem ficado cada vez mais interessante. E, de certa forma, o consumidor é quem ganha com isso.

A Samsung  deverá ser a primeira grande fabricante de tecnologia a oferecer, provavelmente no primeiro semestre de 2012, dispositivos equipados com telas de LCD flexíveis. Entretanto, protótipos com telas maleáveis já foram apresentados por outras marcas como Toshiba e Sony em outras ocasiões. 




O anúncio aconteceu na semana passada, durante uma conferência de investidores da companhia. A aquisição estratégica, em janeiro 2011, da Liquivista (empresa especializada no desenvolvimento de novas tecnologias de telas flexíveis e também displays mais brilhantes e de baixo consumo), que permitirá à Sansumg ter a honra de apresentar tal tecnologia, antes mesmo da Apple. Durante a conferência, Robert Yi, vice-presidente de relações com investidores, disse que a empresa planeja lançar as telas "em algum momento de 2012, esperamos que na parte anterior".

A Samsung recentemente superou a Apple como fabricante de smartphones, mais de 27,8 milhões smartphones fabricados no último trimestre. Ao todo, a participação atual da Samsung no mercado de smartphones é de 23,8 por cento.

A Nokia, por sua vez, demonstrou um protótipo de telefone flexível próprio no Nokia World, também semana passada. O conceito aparenta ser um display twistable emborrachado, que permite que o aparelho seja "dobrado", o que proporciona uma navegação bem singular.

No entanto, para todos os casos, baterias, circuitos impressos e todos os componetes precisam acompanhar tanta flexibilidade rapidamente, para serem postos a venda e à prova dos consumidores.


 
 Nokia Kinetic: protótico de tela flexível apresentado no
Nokia World 2011, em Londres.




fontes: arstechnica
             slashgear
             venturebeat

sábado, 29 de outubro de 2011

Tela sensível ao toque projetada sobre qualquer superfície

Nem LCD, nem LED, tampouco plasma ou a mais recente Amoled (tela ultra slim, de incrível nitidez) a proxima tela de alta definição e que o usuário poderá levar a qualquer lugar é a própria pele. Em 2010, pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, USA, criaram uma tecnologia inédita de interface, com a idéia de utilizar o próprio corpo para comandar e exibir informações de aparelhos eletrônicos.

Sensor bio-acustico - Skinput
[imagem: CMU]
Desenvolvida pelo americano Chris Harrison,  a Skinput conta com sensores bio-acústicos fixados ao corpo para fazer o reconhecimento do toque. Entretanto, em parceria com a Microsoft Research, ele e sua  equipe aprimoraram tal tecnologia, chamadando-a  hoje de OmniTouch, a qual permite transformar qualquer superfície em uma interface por toque.

Câmera detectora- OmniTouch.
[imagem: CMU] 
Associada a tecnologia Kinect, que substitui os sensores bio-acústicos, o sistema interpreta os movimentos do usuário através de uma câmera, ainda sem muita mobilidade, instalada em um suporte posto sobre o ombro. Essa câmera detectora de  profundidade do Kinect, tem a função de rastriar os dedos em 3D, ajustando-se automaticamente ao formato e orientação da surperfície, simulando sobre ela uma tela sensível ao toque.

O próximo desafio do grupo pode ser encontrar uma forma de melhorar a mobilidade do equipamento, visto que ainda é um tanto desconfortável e nada discreto. Com tanta tecnologia empregada, essa deve ser a parte fácil.


Veja os vídeos com a Skinput e o aprimorado OmniTouch.






fontes:   www.chrisharrison.net
              www.inovacaotecnologica.com.br

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Impressora 3D domética poderá ser realidade

A impressão nunca mais será a mesma. Adeus papel!


Imagine que num belo dia você chega em casa e por acaso, devido a correria do dia, recoda-se que é o aniversário do seu melhor amigo(a) e não comprou nada para lhe presentear. Para piorar, a festinha na qual você foi convidado será em poucas horas e sua ausência será imperdoável. Então, mais do que depressa, você acessa a internet para procurar um presente e, ao encontrar salva a imagem e envia para sua nova impressora 3D. Pronto, resolvido.

Inacreditável? pode até ser, mas já é real. Em Genebra, pesquisadores de uma universidade já desenvolvem meios de construir impressoras 3D para uso doméstico. A proposta é democratizar a impressão 3D para que cada pessoa em casa possa imprimir os seus próprios objetos.



Em São Francisco, Califórnia, a tecnologia já existe a mais de vinte anos e as máquinas hoje custam em média U$15000,00. Quando as criou, seu inventor não imaginava que um dia elas fossem imprimir em massa. Hoje ele percebe que suas máquinas podem se auto produzir. As impressoras Dimension 3D, produzidas pela Stratasys, em Minneapolis - USA, não requerem ambientes especiais e podem ser utilizadas em ambientes de escritório. Com ela você pode criar modelos totalmente funcionais direto do seu projeto CAD. O material utilizado (plástico ABS) ainda pode receber um acabamento e ser pintado. E isso é apenas o começo (veja video 1):




E o número de máquinas desse tipo cresce consideravelmente. Maquetes de grandes construções, pequenas peças mecânicas, rolamentos, ferramentas, bicicletas, motos e até carros já podem ser feitos por estas impressoras, e detalhe, em uma única peça na sua grande maioria - sem a necessidade de montagem. Incrível!

Pode ser que em pouco tempo impressoras do tipo estejam espalhadas pelas residências, permitindo a manufatura de diversos produtos para soluções domésticas. Na internet pode-se encontrar alguns modelos bem mais em conta para serem montados e usados em casa (veja vídeo 2).
calçado feminino feito por
impressora 3D


Ainda há muito que fazer, mas a qualquer momento, seremos surpreendidos mais uma vez. Se a sustentabilidade for levada ao pé da letra, onde todo e qualquer documento seja digital, no futuro as únicas impressoras serão 3D (as árvores agradecem). Loucura? E por que não? Afinal, o futuro surpreende!



Vídeo 1: Reportagem do Jornal da Globo

Vídeo 2:



              www.printer3d.com.br