sábado, 25 de fevereiro de 2012

Em 2050, um elevador levará passageiros ao espaço...pelo menos é o que planejam os japoneses

Japão pretende construir o elevador mais alto do mundo


Uma companhia japonesa anunciou que planeja a construção de um elevador que ligaria a superfície terrestre à uma distância de 96 mil Km de altura(cerca de quarto da distância até a lua), onde haveria um contrapeso ligado a cabos de nanotubos de carbono (vinte vezes mais resistentes que o aço). O fornecimento de energia ficaria a cargo de painéis solares, instalados à mesma altura da estação terminal.


Foto: Nasa
The Daily Yomiuri reportou que a Obayashi Corp, construtora responsável sediada em Tókio, pretende ter o gigantesco elevador funcionando até 2050. Cerca de 30 passageiros viajariam a uma velocidade média de 200 km/h e, em uma semana e meia chegariam a uma estação terminal, centro de pesquisas e alojamento, instalada a 36.000 km do solo terrestre. Motores magnéticos lineares são um meio possível para este trabalho.

Embora pareça um típico e audacioso desejo do século XXI, o conceito de elevador espacial foi revelado primeiramente em 1895, pelo cientista russo Konstantin Tsiolkovsky, que inspirado na então recém construída Torre Eiffel, imaginou uma torre que chegasse ao espaço, onde no final haveria um cabo fino ligado a um "castelo celestial", em órbita geoestacionária a partir da superfície terrestre. Desde então, a ideia tem sido mencionada em vários romances de ficção científica. Obayashi, no entanto, acredita ser possível realizar o o feito, que tem sido estudado também pela Nasa.

Um dos obstáculos para que o ambicioso projeto seja realizado tem sido a tecnologia para produção em massa dos ininterruptos cabos de sustentação. Os nanotubos tem sido a melhor opção, por enquanto. 

Ainda não foram estimados os custos para a execução do gigantesco projeto. Também não mencionou o possível local para a construção do elevador espacial. Deverá ser um local minunciosamente escolhido, já que para manter os cabos esticados depende-se de forças centrífugas.

Brincadeiras à parte, não posso deixar de perguntar: Será possível construir um elevador que chegue ao espaço? Quero estar vivo pra ver isto, e quem sabe, poder até dizer: "Pro último andar, por favor".





Fontes: Gizmag
              Wikipedia
             Daily Yomiuri

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Hiriko, um pequeno carro que fica ainda menor quando dobrado

Este cabe em "qualquer" vaga facilmente

Os carros estão diminuindo de tamanho para suprir a falta de espaço nos grandes centros urbanos. Basta observar pelas ruas mais movimentadas e perceber que os pequenos estão tomando seus devidos lugares. 

É um para-brisas ou uma porta? As duas coisas ao mesmo tempo.


Hiriko está chegando para fazer parte desta frota. Mas, não pense que se trata de apenas mais um micro carro. Na hora de estacionar é que ele faz toda a diferença; os seus 2,5 m de comprimento podem ser reduzidos para o equivalente à largura de um automóvel normal. Graças a um mecanismo dobrável, implantado no chassis de alumínio na parte traseira, o pequeno atinge 1,5 m de comprimento, permitindo que até três Hiriko sejam estacionados numa única vaga.

Não bastasse a dobra inovadora, o carrinho 100% elétrico tem a capacidade de movimentar as quatro rodas de maneira independente, tal qual o carro pode girar 360º em seu próprio eixo, podendo até ser estacionado de lado. Cada roda possui motor, freio, suspensão e atuadores de direção controlados por um sistema chamado "dirve by wire". O compacto tem autonomia de 120 km e velocidade máxima de 90 km/h.

nome Hiriko é derivado das palavras bascas Hiri (vila, cidade) e kotxe (automóvel, carro). Seu projeto é fruto de uma parceria entre o governo espanhol, Denokinn (Centro de Inovação Basco), Consórcio e Negócios Espanhol e da evolução do projeto CityCar do renomado Laboratório do MIT. O revolucionário carro foi apresentado dia 24 de janeiro pelo presidente da comissão européia, José Manuel Barroso, em Bruxelas.

Outro fato interessante sobre o modelo é que as duas pessoas que ele pode transportar não precisam sair do carro antes dele ser dobrado e estacionado. Uma única porta dianteira serve para entrada e saída do condutor e passageiro. O volante nada convencional será substituído por uma espécie de joystick com sistema de navegação na ponta dos dedos.


Várias cidades europeias e norte-americanas (Bilbao, Malmo e Boston, por exemplo) foram escolhidas para serem palco dos 20 modelos de testes, com produção já em andamento na Vitória-Gastiez (no País Basco),  até que firmado no gosto popular, sejam produzidos e comercializados em 2013. O preço sugerido será em torno de U$17.430,00 dólares.






Fontes: Hiriko.com
              The Telegraph
              Gizmag 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Vamos jogar? Mas, nada de controle, só com o poder da mente

Um fone de ouvido que pode ler a mente e controlar o computador


Uma empresa chamada Neurosky desenvolveu um headset capaz de ler a mente humana através de ondas cerebrais. Batizado de MindSet, o dispositivo captura padrões mentais e traduz em atividades a serem realizadas no computador, como jogar por exemplo.


Inicialmente, parece um fone de ouvido comum com microfone, com um detalhe discreto que mais parece um suporte para que o mesmo fique preso na cabeça. Mas justamente a parte que toca a testa é que permite que os pensamentos, ou melhor, as ondas cerebrais sejam monitoradas, relatando os níveis de ansiedade, concentração e sonolência do usuário.


MindSet desenvolvido pela Neurosky (foto divulgação)
Similar a um exame de eletroencefalograma, o sinal EEG é captado através de um eletrodo confortável,  que envia as ondas cerebrais processadas por um chip, cujo desafio é distinguir o barulho natural do corpo (o movimento muscular,,mastigação, etc) dos sinais neurais.  Interferências de ruído são digitalmente filtrados e eliminados.




O MindSet é versátil, compacto e portátil. Além de coletar dados de pesquisa de grau EEG, apresenta um conjunto sem fio de alta qualidade com Bluetooth, fones de ouvido com áudio estéreo, microfone. 

Outro dispositivo de forma similar, porém sem os fones e microfone, o MindWave usa RF para transmitir dados. Compatível com Mac e Windows, não incluem estas características, porém é mais compacto e pode transformar seu computador num tutor particular. Custa menos de U$ 100 dólares, e através dos sinais neurais medidos, monitora os níveis de atenção e interação de um estudante numa aula de matemática ou analiza o nível de concentração de um jogador de golfe, por exemplo.

Tanto um quanto outro usam o mesmo protocolo de comunicação, portanto, as aplicações que você desenvolve para o MindWave irá trabalhar com a MindSet, e vice-versa.
Mindwave by Neurosky (foto divulgação)  

Segundo o fabricante, dez aplicativos estão incluídos na compra com experiências que vão desde entretenimento divertido à educação séria. O MindWave é compatível com Windows PC, Mac e mesmo plataformas portáteis. Além disso, estão disponíveis no site ferramentas para desenvolvimento se aplicativos próprios, e jogos como MyndPlay e NeuroBoy. Esse último resume-se a um jogo cujo personagem tem poderes tele cinéticos, sendo capaz de levitar, arremessar ou incendiar objetos do cenário com o poder da mente.

Vale ressaltar que para quem deseja adquirir esse gadget deve atentar para um detalhe importante quando a faixa de frequência da região onde vive, no caso 60/50Hz. 


Não somos capazes de pressionar botões ou mover o mouse na mesma velocidade em que pensamos. Será esse o fim dos teclados, mouses e controles dos games? Ou ainda, onde mais poderá ser usada esta incrível tecnologia?


Uma coisa é certa: O futuro surpreende!



fontes: neurosky.com
            tecmundo

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Conceitos de smartphones pra ninguém botar defeito


Uma prévia do que o futuro dos celulares nos reserva

Que mercado dos celulares espertos está cada vez mais competitivo, disso ninguém duvida. E cá pra nós, que continue assim, mesmo que nossos recém-comprados aparelhos em pouco tempo se tornem ultrapassados. Para tanto, aqui estão algumas das possibilidades que, quem sabe um dia, poderão estar na vitrine de uma loja perto de você.


Brick Concept Phone


Esse conceito com visor transparente foi desenvolvido pelos designers Shaocheng Huang e Yuyin Huang. Fino e leve, o Fujitsu Brick  viria equipado com tradutor instantâneo de textos, vídeos e fotos, ampliador de textos, projetor e muito mais. Total integração com redes sociais, esse elegante computador pessoal tem uma maneira única de compartilhar arquivos, sendo preciso apenas "clicar" e arrastar o arquivo para o destino. Além de todas as inovações, teria todas as outras funcionalidades de um celular comum.

Fujitsu Brick (foto divulgação)


A ideia de  telas transparente não é necessariamente impossível. Na CES de 2012 a empresa Haier apresentou seu protótipo ao público, a Transparent Oled Tv, além de outras Tvs inovadoras.







Mobikoma - Tablet ou telefone? 


Um conceito impressionante pelo seu design e funcionalidade, o Mobikoma é um gadget  baseado em módulos que se fixam através de micro fechaduras nas laterais de cada parte. Cada módulo possui seu próprio processador e fonte de alimentação, o que os tornam independentes. Dois deles, identificados com um símbolo na parte traseira, são dedicados ao armazenamento de SIM, memória do telefone e microfones.
Apesar de poder ser usado com apenas duas partes montadas, tornando-o um mini celular  com 22 x 44 x 6 milímetros, a intenção é que sejam usdos em conjunto o tornam um smartphone (18 partes juntas) ou tablet (54 elementos unidos) com comunicação wi-fi. A escolha fica por conta do usuário. Há ainda a possibilidade de unir mais elementos e ter uma tela máxima de 1,5  x 2 m. Sem falar que a forma com que os elementos são dispostos pode variar de acordo com a necessidade.


Designer Kamil Izrailov (foto divulgação)

Blackberry concept


Para os fãs da marca, a RIM apresentou conceito interessante, jamais visto no mercado; uma tela LCD flexível, leve e transparente que envolve todo o aparelho, permitindo que os usuários tenham uma interface tridimensional com o sistema, que reconhece a diferença entre um toque intencional e a mão segurando o telefone. 


Blackberry com tela pra todo lado (foto divulgação)


Seu criador, John Anastasiadis, explicou que as duas câmeras do dispositivo poderão posicionar-se sob a tela, deixando a área ao redor das lentes transparente. A ideia possibilita a criação de espaços isolados para a organização de aplicativos que fazem desse conceito uma ótima opção em entretenimento, negócios e aplicação para navegação, uma bem diferente à marca que sempre considerou principalmente o uso profissional.


Telas flexíveis já são uma aposta da Samsung, uma de suas concorrentes da RIM, que não tem previsão de quando o aparelho estará no mercado.



Fontes: Concept-phones
              Yanko Design
              Bagulho.net



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Adeus estepe. Bridgestone lança pneu do futuro que dispensa o uso de ar

Pneus ecologicamente corretos são tendência para  do futuro

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Para aqueles que preferem acionar o seguro a ter que trocar um pneu furado na estrada ou ainda aos que não gostam muito de calibrá-los periodicamente, finalmente, uma solução que poderá atendê-los.

O conceito foi apresentado pela Bridgestone no final do ano passado, na 42ª edição do Tokyo Motor Show (salão do automóvel japonês), mostrando a preocupação da empresa com a sustentabilidade. Os pneus sem ar geram um menor impacto para o meio ambiente em relação aos tradicionais, mas os protótipos desenvolvidos anteriormente eram inviáveis para a produção em larga escala.


Pneu que não fura (Foto divulgação)

Pneus sem ar não são necessariamente novidade. Podemos vê-los em máquinas pesadas ou em veículos militares, quando são de borracha maciça. E um pneu sem ar já havia sido desenvolvido pela Michelin (Tweel), embora tivesse sofrido vibrações excessivas e problemas com ruídos quando em alta velocidade.

A estrutura interna é produzida a partir de resinas termoplásticas reutilizáveis e, assim como a borracha da banda de rodagem, estes são materiais 100% recicláveis. Esta mesma estrutura interna é que suporta todo o peso do veículo, portanto, não há necessidade de calibrá-los periodicamente, exigindo assim menos manutenção. Ao mesmo tempo, é imune a vidros quebrados e pregos, ou seja, não fura. A rede de raios é que divide o peso, evitando que haja estresse e deformação excessiva. Os modelos apresentados têm apenas 22 cm de diâmetro. 

Como resultado, os pneus estabelecem um novo padrão em termos de compatibilidade ambiental, segurança e conforto. Dessa forma, se um dia chegarem aos automóveis, poderão ser reaproveitados, trocando apenas a banda de rodagem conforme desgaste sofrido em virtude do atrito com o piso. E esteja certo de que chegando aos carros, vai sobrar espaço interior, já que o estepe provavelmente não será mais necessário.





Fontes: Vamojuntos
               Bridgestone.com 
               Cnet

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Médicos substituem mandíbula de uma mulher por uma impressa em 3D

Medicina já utiliza próteses impressas em três dimensões


Uma senhora de 83 anos é, possivelmente, a primeira pessoa do mundo a usar uma mandíbula de titânio. Os responsáveis pelo feito são uma equipe de médicos e pesquisadores da Bélgica e da Holanda, que substituíram a mandíbula da paciente por um modelo 3D impresso.



Foto divulgação: produzida por  LayerWise.
Depois que foi diagnosticada com osteomielite progressiva (infecção que afetou sua mandíbula quase toda), os médicos decidiram que a remoção da zona infectada seria a única forma de conter os avanços da infecção. A remoção teria deixado-a com uma mandíbula não-funcional, o que exigiria reconstrução microcirúrgica de alta complexidade através de transplante de tecidos. Entretanto, devido a idade, não seria a melhor solução para a paciente. 


Daí, a equipe médica optou pela  fabricação de uma prótese desenhada em CAD pela Xilloc, uma empresa especializada em implantes sob medida, e LayerWise, um fabricante de aditivo de metal. Porém, impressoras 3D comumente usam materiais como plástico ou resina para esculpir as suas criações, impróprios para a aplicação cirúrgica. 

Portanto, titânio em pó foi escolhido para fabricar a prótese, fundido em uma única peça por um laser de alta precisão, o qual seletivamente aquecia as partículas do metal em pó, juntando cada camada sem a necessidade de cola. Em seguida, um revestimento biocerâmico foi aplicado à prótese para evitar a rejeição ao implante. Apenas duas horas foram suficientes para fabricar a prótese com 107g, que pesa um pouco mais que a mandíbula "original" e, segundo a equipe, não causou quaisquer problemas.

Como a prótese foi feita sob medida, a operação foi relativamente simples e no dia seguinte a paciente já conseguia ingerir líquidos e falar. Este foi um avanço e tanto no campo de próteses. Custou cerca de US$ 20 mil (cerca de R$ 34,4 mil).

Nota: O vídeo abaixo contém imagens (aos 1:15) da prótese sendo implantada.





Na Escócia, o ortopedista Mark Frame também aderiu a ideia de se aliar as empresas de impressão 3D. Ele  havia encomendado ossos artificiais de uma bacia humana, que custaram quase sete vezes menos  do que as antes utilizadas como modelos numa operação mais complexa (US$ 570). É recomendável que usem modelos exatos para calcularem o ângulo preciso dos cortes numa cirurgia. E a tecnologia das impressoras 3D tem sido a melhor opção atualmente.



fontes: The Verge
           Tecnoblog                                
           LayerWise
           Galileu

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Corning Glass apresenta: O vidro como você nunca viu

Uma amostra do futuro, aos olhos de uma das maiores empresas do mundo no seguimento de tecnologia em vidros 

A Day Made of Glass (um dia feito de vidro, numa tradução livre) é o que aposta empresa americana Corning. Fundada há 160 anos em Nova York, domina o mercado de vidraçaria avançada e detém um laboratório de pesquisas e desenvolvimento responsável pela participação da empresa em alguns dos mais importantes momentos da história.



Tv do futuro, segundo Corning.
Criadora do super-resistente vidro Gorilla Glass (está nos celulares mais modernos), a Corning é extremamente inovadora. A empresa de Amory Houghton criou (em 1880) o bulbo que envolveu as lâmpadas elétricas de Thomas Edison. Tamanho sucesso fez com que, em 1906, fosse inaugurado um pioneiro centro de pesquisas e desenvolvimento de novos produtos, além do aperfeiçoamento da linha industrial (10% da receita sempre foi destinado à pesquisas). 


Conceito de medicina, cérebro na
ponta dos dedos.
 
Daí em diante, vários produtos mundialmente famosos foram desenvolvidos. Sabe aquelas louças resistentes a temperaturas extremas que levam a marca Pyrex, as lâmpadas para semáforos, lentes de óculos mais finas e que reagem à luz do ambiente, silicone para aplicação na construção civil...criações da Corning. Neste último caso, o avançado conhecimento da empresa no assunto e uma parceria com a Dow Chemical, resultaram descobrimento inovador do silicone para implantes cirúrgicos, mas a meta era criar filtros para motores. 
Outras parcerias também resultaram em bons frutos: Com a RCA, a fabricação de um pioneiro tubo de raios catódicos usado num protótipo, viria a se tornar a televisão; No final da década de 60, os doutores Robert Maurer, Donald Keck e Peter Schultz apresentaram o primeiro cabo de fibra óptica capaz de transmitir sinais por distâncias longas sem perdas significativas de qualidade; Com a NASA, equipando a espaçonave americana Mercury com vidros resistentes ao calor. O telescópio Hubble, que decolou em 1990, levava consigo lentes de 2,4 metros feitas sob medida pela Corning. 
Smartphone anti-riscos.
Gorilla Glass.
Depois de um tempo de crise, telas finas para monitores, notebooks e TVs recolocaram a Corning no rumo e, a partir de 2007, os lucros decolaram para 6,6 bilhões de dólares (faturamento do ano passado). 200 milhões de aparelhos foram equipados com o vidro especial Gorilla Glass, só em 2011.

Resistentes a arranhões (mesmo de um prego, por exemploe pancadas, as telas com a tecnologia são resultado de uma mistura afinada de dióxido de silício com íons de sódio e outros materiais químicos, que formam uma folha com a espessura menor que meio milímetro. Samung, Nokia, LG, Motorola, Dell, Lenovo e Sony já usam a tecnologia nos seus melhores aparelhos. Há rumores de que o iPhone 4 seja equipado com o Gorilla Glass. 

Vidro flexível ultrafino. Lotus Glass.
Em outubro passado, a Corning anunciou a chegada do Lotus Glass, uma lâmina de vidro superfina e flexível capaz de superar muito mais calor e, por isso, pode ser acoplada às placas e processadores de imagens mais potentes, sem deformar ou perder qualidade, que permitiriam fabricar TVs sem bordas ao redor da tela. Alguns modelos da Sony foram fabricados.

A empresa divulgou um vídeo (mais de 17 milhões de acessos e contando) no YouTube que retrata sua visão de futuro - por sinal deslumbrante - cercada por telas, hologramas e, como não poderia deixar de ser, vidros ultratecnológicos. Uma visão atraente e incrível de possibilidades. É impressionante como tudo parece tão real e magnífico. Com tanta inovação, certamente a Corning terá papel marcante no futuro da humanidade.

Segurem o queixo e assistam. O futuro surpreende!




fontes: Info.abril
            Pocket-lint

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Focados no futuro, cientistas criam lente de contato biônica

Informações projetadas ao alcance dos olhos, bem ao estilo Exterminador do Futuro. 


Cada vez mais os cientistas tentam reproduzir na vida real o que antes víamos apenas na ficção. A Universidade de Washington, em Seattle - EUA, tem realizado testes com uma tecnologia que poderá permitir que usuários leiam textos, e-mails ou enxerguem melhor imagens geradas por computador.

Trata-se de uma nova geração de lentes de contato que projetam imagens em frente aos olhos. Consiste em uma antena que coleta a energia vinda de uma fonte externa, um circuito integrado que armazena essa energia e a transfere para um chip transparente que contém um pequeno LED (diodo emissor de luz) azul. Testes iniciais mostraram que o dispositivo é seguro e viável. É bem verdade que foram realizados apenas testes em animais (certamente os coelhinhos não leram seus e-mails), e que fizeram apenas o LED se acender, alimentado por uma fonte externa.
Lente com Led no olho de um coelho

Apesar dos cientistas considerarem os testes em animais bem sucedidos, o projeto precisa de vários ajustes, como encontrar soluções para melhorar a fonte de alimentação. Atualmente, o protótipo funciona apenas se for colocado a centímetros da bateria sem fio.

Normalmente, só podemos enxergar claramente os objetos se eles estiverem a alguns centímetros de distância do olho. Entretanto, segundo o professor e pesquisador Babak Parviz, os cientistas e alguns colegas da Universidade Aalto, na Finlândia, já haviam superado este obstáculo relacionado à distância focal. 

Como os testes feitos com coelhos renovaram as expectativas científicas, os pesquisadores pretendem incorporar centenas de pixels na lente flexível para poder produzir imagens holográficas. Eles imaginam, por exemplo, que motoristas poderão visualizar instruções de suas viagens ou a velocidade do veículo projetada no para-brisa. Também cogitam a possibilidade de monitorar informações médicas sobre metabolismo, níveis de açúcar no sangue, por exemplo, se conectadas a biossensores no corpo do usuário. Sem falar que as lentes poderiam elevar os games a um novo nível, a um novo mundo virtual.

O professor  afirmou ainda que "o próximo objetivo é incorporar algum texto pré-determinado na lente de contato." O material usado para a fabricação das lentes convencionais é extremamente delicado. Adaptar os circuitos elétricos à nova lente, portanto, é um desafio. Sobretudo porque a matéria prima usada para tal fim envolvem materiais inorgânicos, produtos químicos tóxicos e elevadas temperaturas. Para se ter uma ideia, os circuitos foram construídos pelos pesquisadores a partir de camadas metálicas com nanômetros de espessura, cerca de um milésimo da largura de um fio de cabelo humano, ligados a um LED com secção transversal equivalente a um terço de milímetro.  

E mesmo diante de tanta inovação, Dr. Parviz e sua equipe não são os únicos cientistas que trabalham com esse tipo de tecnologia. A companhia suíça Sensimed já pôs no mercado lentes de contato inteligentes que usam tecnologia de informática para monitorar a pressão dentro do olho a fim de identificar condições para glaucoma.




fonte: BBC
           Tg daily


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Motores Patelo. Provavelmente os menores V12 do mundo.

Uma verdadeira obra de arte para ser admirada







Todos os amantes do automobilismo vão admirar a engenhosidade usada para a criação desse mini V12, desenvolvido pelo engenheiro espanhol Patelo. Os detalhes nesse projeto impressionam. Esse trabalho dignifica muito a engenharia, e tenho que dizer, é muito maneiro. 

O engenheiro exibindo seu projeto
Mais de 1200 horas para a concepção do projeto entre fresamento, torneamento e furação. Ele usou pedaços de alumínio, aço inoxidável e bronze para montar o que ele diz ser "provavelmente o menor motor V12 mundo". Alimentado por injeção de ar comprimido (0.1kg/sq cm), esta pequena maravilha possui um deslocamento total de 12 centímetros cúbicos a partir de seus doze pistões 11,3 mm de diâmetro e funciona lindamente. 

José Manuel Hermo Barriero, ou "Patelo", galego aposentado de 71 anos, alimenta sua paixão por motores desde os 14, quando se pôs a arrumar a bicicleta de seu pai. Aos 15 ganhou um livro sobre motores que o encantou de tal forma que passou a literalmente dormir com ele. Um torno bem antigo (de 80 anos) que comprou em um antiquário foi umas das ferramentas para realizar o trabalho. Lixas, limas, chaves e muita paciência completam seu arsenal.


Peças do mini motor V12, por Patelo.
Patelo não tem intenção de vender o mini motor, construído principalmente para fins educativos. Na verdade foi um trabalho demorado feito com amor, dedicado aos seus quatro netos. Com uma precisão incrível, bielas, pistões, válvulas, molas, engrenagens e eixos constituem todas as 261 peças do motor (elaboradas uma a uma pelo engenheiro) e se movimentam com a ajuda de uma pequena bomba de ar, com 0,1 kg/cm2 de pressão. Mas os 222 parafusos foram comprados, presumivelmente para que ele tivesse pelo menos um pouco de tempo para passar com os netos.

O vídeo abaixo, em espanhol, é um passo a passo que segue desde a usinagem à montagem e funcionamento do minimotor. É muito legal, vale a pena conferir.






Fonte: Gizmag
           Veja