sábado, 1 de dezembro de 2012

Da ficção para o mundo real: James Bond e seus "brinquedinhos"

Artefatos usados pelo agente 007 que viraram realidade



Já faz meio século que o espião mais famoso do mundo começou sua carreira no cinema, e desde então vem salvando o planeta dos mais variados vilões com ajuda de suas surpreendentes engenhocas. Mas será que alguma das inovações de James Bond ganhou vida fora das telas? Sim, 007 contribuiu para que hoje o mundo possa desfrutar de inventos inspirados nos brinquedinhos da série.

Aliás, durante todo este tempo, inventores do mundo todo certamente tentaram reproduzir ao menos uma das engenhocas de Bond. Como é o caso do engenheiro suíço Frank Rinderknecht, que já nem se lembra de quantas vezes assistiu o filme de 1977. Em 007- O espião que me Amava, Roger Moore, o Bond da vez, aparece pilotando um Lotus Esprit debaixo d'água. O engenheiro demorou 30 anos, mas tornou realidade seu sonho e apresentou o sQuba, primeiro carro subaquático mundo em 2008, no salão internacional do Automóvel de Genebra. Projetado pela empresa Rinspeed, o modelo pode atingir até 6 Km/h à uma profundidade de 10 metros.
Já os óculos raios X, usados por Pierce Brosnan em O mundo não é o Bastante, de 1999, podem ser comprados, numa versão similar, no site da David Steele Enterprises. O modelo enxerga através de roupas sintéticas, vidros escuros e envelopes de papel. O preço é algo em torno de U$149 e é criação do empresário Don Bassler. No mesmo filme, Bond também usou jaqueta com proteção inflável e tela touchscreen.

Imagine que em 1963, em Moscou contra 007, os brinquedos mais legais eram o pager, detector de escutas telefônicas e uma câmera fotográfica que também filmava. Já em 007 contra GoldFinger - 1964, o clássico carro da série (Aston Martin DB5) tinha vidros à prova de balas e rastreador. Para escapar dos vilões de 007 Contra a Chantagem Atômica (1965), o espião usava um
Jetpack, um foguete individual acoplado às costas. Numa rápida pesquisa é possível encontrar o brinquedinho do tipo que Bond usou em 1967, em 007- Só se vive duas vezes: um Girocóptero (espécie de helicóptero para até duas pessoas).
A Walter PPK, usada por todos os atores.
photo © United Artists, Danjaq, EON Productions
Além do carro submarino e do que tinha vidros impenetráveis e rastreador, Bond usufruiu de um Aston Martin V12 Vanquish, que ficava invisível ao simples toque de um botão, tinha metralhadoras teleguiadas escondidas sob o capô, mísseis com sensores de calor, assento ejetável, além de pneus que auto-infláveis (007-Um Novo Dia para Morrer ,2002) e um BMW que dava descargas elétricas em quem ousasse arrombá-lo, tinha pequenos mísseis instalados no teto solar e podia ser controlado por um telefone celular (007 - O Amanhã Nunca Morre, 1997). Capa da invisibilidade os cientistas já criaram e carro de controle remoto já existe na China.
Segundo o jornalista Eduardo Torelli, autor do livro Sexo, Glamour & Balas (Opera Graphica), bíblia dos bondmaníacos, o uso e abuso dos gadgets por James Bond foi sugestão de um leitor e não do escritor Ian Fleming. Em 1956, o major Geoffrey Boothroyd escreveu uma carta ao autor sugerindo que 007 trocasse a pistola Beretta por uma Walther PPK, que ele usa até hoje. Em agradecimento ao major, foi criado o personagem Q, integrante do MI6 responsável por elaborar os artefatos hi-tech que tantas vezes salvaram o agente. Se bem que o criativo Q andou meio sumido dos dois últimos filmes, ambos estrelados por Daniel Craig. Mas ele reaparece em Operação Skyfall, incorporado por outro ator, o jovem Ben Wishaw.

Daniel Craig e o clássico Aston Martin DB5
Foto divulgação
A propósito, Craig é o intérprete mais bem pago da franquia 007. Segundo o “Contact Music”, o ator britânico, de 44 anos, receberá £ 31 milhões de libras (cerca de R$100 milhões) para estrelar mais dois filmes da saga e terá o cachê médio por filme de £ 9,6 milhões. Pelo seu primeiro filme na pele de Bond, 007 Cassino Royale, o ator recebeu    £ 1,9 milhão. O novo contrato supera os         £ 10,7 milhões que o próprio Daniel recebeu pelo filme mais recente da franquia, 007 Operação Skyfall (e ele ainda diz que não quer ser mais o 007). O recorde anterior era de Pierce Brosnan: £ 10,3 milhões pela produção de 2002, 007 - Um Novo Dia Para Morrer.

Outros exemplos de criações que migraram para a realidade são as impressões digitais falsas e modificador de voz de 007- Os Diamantes são Eternos (1971). Robô espião controlado remotamente, com câmera e microfone apareceram primeiramente em 1985 no filme 007- Na Mira dos Assasinos. Mais próximo aos dias atuais, em 2006, o um microchip instalado sob a pele, permitindo rastrear uma pessoa, foi visto em 007 -Cassino Royale. Diga-se de passagem, a sunga azul usada por Daniel Craig no mesmo filme foi leiloada por cerca de R$ 145 mil. "Tudo que vou dizer é que não foi lavada", observou a veterana do cinema Judi Dench, que interpreta a misteriosa M desde GoldenEye (1995). A receita arrecadada pela venda da longa lista de materiais oferecidos pela casa de leilões Christie's, de Londres, foi destinada à instituições de caridade e ação social.

No filme deste ano, além de desfrutar do carrão de sempre da franquia, o Aston Martin, o agente secreto usa um celular de última geração (
Sony Xperia™ T) e uma pistola com leitor óptico para a palma da mão. Sendo assim, só o 007 pode dispará-la. De acordo com Karl-Heinz Luther, vice presidente da indústria de armas alemã Carl Walther GmbH, tal arma ainda não existe, mas não duvida que um dia o modelo venha a ser trazido à realidade.


Caso queira informações mais detalhadas sobre a vida do agente secreto mais famoso da história do cinema, visite o site
James Bond Life Style.




Fontes:  Galileu n. 255
               Diario de Pernambuco
               Informaticando     
               Veja

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

"Pra cego ver": gadget para ajudar deficientes visuais

Dispositivo portátil ajudará quem não enxerga a ler e contar dinheiro

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Talvez este seja mais um exemplo de que com dedicação e objetividade podemos fazer coisas consideradas para muitos como improváveis. 

Aos 20 anos, o gaúcho Carlos Alberto Wolke descobriu que perderia a visão completamenteDiagnosticado com retinose pigmentar, uma doença genética, ele decidiu então dedicar-se ao trabalho, à medida que o mundo ao seu redor escurecia. Tornou-se um empreendedor. Fundou a Pináculo, uma empresa de segurança e telecomunicações com sede em Taquara, nas proximidades de Porto Alegre (RS).

A escuridão total veio aos 32 anos, quando passou a usar um software para leitura da tela do computador. Mas não era o bastante. Percebeu, então, que não existia ainda no mercado um aparelho portátil capaz de fazer algo semelhante. Daí decidiu inventá-lo.


Ele queria um aparelho capaz de realizar tarefas simples, cotidianas e que pudesse ser pequeno, de fácil manuseio e transportado facilmente. Criou o Vocalizer, um dispositivo portátil que por meio de uma câmera de alta resolução lê jornais, livros ou revistas. 

Um software de conversão de imagens em textos (OCR) e um sintetizador de voz, permitem ao usuário fotografar textos e ouvi-los em viva voz ou em fones de ouvido. É possível gravar os textos na memória ou descarregar arquivos de um Pen Drive. Além disso, o equipamento que é do tamanho de um radiocomunicador, também consegue reconhecer cores, códigos de barras, cédulas de dinheiro e detecta lâmpadas ligadas. Também funciona como agenda, relógio, calculadora, editor de textos, grava recados e tem acesso à internet. “Como roda Linux, é possível desenvolver outros aplicativos para ele”, afirma Wolke, que atualmente está com 40 anos.


Foto mostra Carlos Alberto Wolke demonstrando o Vocalizer.
Foto divulgação: Diretor da Pináculo, Carlos Wolke, demonstrando seu dispositivo em funcionamento.

O Vocalizer é uma ferramenta revolucionária, destinada às pessoas com baixa visão ou com deficiências visuais, possibilitando uma fantástica experiência ao mundo da informação com maior autonomia e uso simplificado. O projeto só saiu do papel após receber R$1,3 milhão da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), entidade ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. “Não tínhamos domínio da tecnologia que seria usada, e por isso o desenvolvimento sairia muito caro”, afirma seu criador. O aparelho levou três anos para ficar pronto. Agora, está na fase final de ajustes e deve chegar ao mercado até o fim do ano. O preço inicial previsto é de R$4.000,00.


Vídeo do Youtube, divulgado por sitemovimentolivre

A Pináculo participou em abril deste ano da 11ª Reatech – Feira Internacional Tecnológica em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade – que ocorreu em São Paulo. A projeção da empresa é que o Vocalizer seja vendido em larga escala brevemente.


Fontes: Pináculo
              Info
             Baixa Visão
             Todos Nós

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Energia solar para dessalinizar a água

A melhor e mais barata solução para se ter água fresca



Uma das substancias mais preciosas para vida (que daqui a alguns anos valerá mais que o ouro, se não for preservada), foi inspiração para o designer Gabriele Diamanti. Preocupado com a falta d'água no mundo, Gabriele desenvolveu uma solução simples, criativa e eficiente para dessalinizar a água. 

Contrária a todas as gigantescas soluções para extrair o sal da água, o projeto do designer italiano é de baixo custo e "open source". Além de barato, ele também queria que fosse algo que pudesse ser feito por um artesão local. O resultado é um sistema solar de cerâmica ainda chamado Eliodomestico que funciona como um "coador café  de cabeça para baixo".

Extremamente simples, o elegante projeto é composto por duas peças de cerâmica que ficam sobrepostas uma a outra. A água salgada é despejada no recipiente preto, na parte superior, onde é aquecida ao logo do dia pela luz solar. Com a elevação da temperatura, a água transforma-se em vapor que, sob pressão, é forçado para o recipiente inferior (através de um tubo) onde se condensa novamente. Ao final do dia, o usuário pode apanhar até cinco litros (1,09 galões) de água fresca e doce. 


Foto divulgação: Eliodomestico dessaliniza água com ajuda da luz solar

O designer pensou também na maneira como seria transportado a bacia com água. Ele a desenhou de forma que pudesse ser carregada sobre cabeça (forma comum de transporte de recipientes em países em desenvolvimento).

O projeto, que custa cerca de EUA $ 50 para ser construído e vem sendo desenvolvido desde 2005, foi um dos finalistas no concurso Prix Emile Hermès 201, recebeu menção especial no Well-Tech Award 2012 e foi o vencedor do Core77 Design Awards 2012, na categoria impacto social.


Fontes: 
Gizmag
             Fast Company



quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Carro de controle remoto...e não é de brinquedo

Um sedã chinês pode ser acionado por controle remoto



O mercado automotivo está em constante evolução, sempre buscando satisfazer as nossas necessidades. Os carros estão cada vez mais equipados tecnologicamente para agradar os consumidores mais exigentes e amantes de produtos de última geração. 

Desta vez a fabricante chinesa BYD (isso mesmo, não foi a Toyota, GM, Ford ou muito menos Volkswagen)  mostrou recentemente a nova geração de seu sedã intermediário F3, que tem a honra de ser o primeiro automóvel da história a ter um sistema de controle remoto como acessório de fábrica.

Sabemos que os carros chineses são conhecidos por seu preço camarada e por geralmente chegarem recheados de opcionais. Pelo mesmo preço de um modelo básico, é possível levar para casa um chinês equipado com uma série de opcionais ar-condicionado, direção assistida, airbags, ABS, etc. (só deixem que quebrem...brincadeira).

Mas agora, outro item exclusivamente chinês poderá ser incluído no pacote: um controle remoto. Desenvolvido para ser usado em manobras de estacionamento, o controle só funciona quando o condutor está a até 10 metros de distância. Neste modo de funcionamento, o carro tem sua velocidade máxima limitada a 2 km/h. Bem, daria pra trazer o carro até o motorista num dia de chuva, por exemplo, dependendo de onde foi estacionado.
Foto divulgação: controle para dirigir o carro pelo lado de fora
Fora isto, o novo BYD F3 é um automóvel como qualquer outro, com duas opções de motor 1.5 que podem desenvolver 109 cv (aspirado) e 154 cv (turbo). O controle remoto é opcional no modelo de motor aspirado e item de série na versão turbo.

A tecnologia estará disponível já no BYD F3 Plus, que será lançado oficialmente no Salão de Pequim 2012. Este sedã é baseado na atual geração do Toyota Corolla e possui design renovado.

A marca BYD ensaia sua entrada no mercado de automóveis brasileiro há algum tempo. Em junho, ela estreou no segmento de ônibus com um modelo que troca os tradicionais motores diesel por elétricos. Dá pra ver que esses chineses são chegados em uma novidade e não estão pra brincadeira.

Na Europa, já existe sistema como o Park Assist que estaciona o veículo sem o condutor ao volante. Será que esse sistema vai de fato funcionar como promete? Tal item deverá ser considerado na hora de fazer seguro? 

Eu sempre quis ter um carrinho de controle remoto quando criança. Agora tenho a "chance" de ter um de verdade. A diferença é que, antigamente (nem tanto assim, né), as coisas não eram "made in China" como são hoje em dia.

Veja no vídeo abaixo o sistema em funcionamento:





















Fontes: Autoblog
              Noticias Automotivas
             AutoWeek

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Detentos pedalam para gerar energia em presídio mineiro




Pedalando para a liberdade e iluminação da praça


Um projeto pioneiro no país mudou a rotina da unidade prisional da cidade de Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais. Oito detentos passaram a pedalar para gerar energia elétrica que ilumina uma praça localizada na avenida Rio Branco e, assim, ter parte da pena reduzida. 


Iniciado há quase três meses, o projeto Pedalando para a Liberdade conta com apoio da sociedade civil, de instituições privadas da cidade e com o governo do estado de MG. O idealizador do programa é o juiz José Henrique Mallmann, da 2ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude de Santa Rita do Sapucaí, inspirado em uma experiência que conheceu por meio da internet, onde academias norte-americanas tem a eletricidade gerada por bicicletas ergométricas.

A delegacia local contribuiu com umas bicicletas velhas e sem registro que estavam guardadas e que foram levadas para o presídio. “Os amigos do diretor do presídio fizeram a montagem das bicicletas com a aparelhagem. Um cidadão doou um equipamento para transformar os watts gerados em volts. Outro grupo, que tinha conhecimentos técnicos, criou um aparelho para medir a quantidade de energia produzida”, relata o magistrado.

Montadas sobre cavaletes, as bikes foram ligadas a alternadores e a baterias. Oito internos com bom comportamento foram selecionados para participar do projeto (que inicialmente fora recebido com receio). A cada 16 horas pedalas eles têm um dia de remissão na pena. “Hoje, tenho uma lista de espera de presos interessados”, afirma o juiz Malmann.

Ao cair da tarde, antes do por do sol, um guarda retira a bateria carregada e a leva à praça para conectá-la ao conversor. Em poucos minutos, dez das 34 lâmpadas do local começam a brilhar. Pela manhã, um outro guarda retira e leva a bateria de volta para ser novamente recarregada pelas bicicletas que, aliás, tem melhorado a autoestima e o preparo físico dos internos. "Eu estava barrigudinho...emagreci uns quatro quilos", revela um dos participantes do programa.

O objetivo é, eventualmente, ter bicicletas suficientes para alimentar todas as lâmpadas da praça, disse o diretor do presídio, Gilson Rafael Silva. Para o magistrado autor da proposta, além de resgatar a autoestima dos presos, o projeto sustentável tem impacto positivo no município. “As pessoas percebem que o preso, com restrições, pode participar de alguma forma da vida em sociedade”, diz.

Pelo país, outras penitenciarias tem adotado maneiras de reduzir a pena dos detentos com bom comportamento através de programas de alfabetização. Alguns dizem que a idéia poderia eventualmente ajudar a reduzir a superlotação nas prisões do Brasil, que detêm cerca de 500.000 pessoas. Grupos de direitos humanos há muito se queixam de condições desumanas e de violência generalizada. 

"As pessoas dizem que estamos transformando as prisões em hotéis de luxo", disse o diretor Gilson..."Mas este é um hotel onde ninguém quer ficar".



Fontes: Fox News
              Em.com.br
              Via Comercial

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Bateria em spray para os eletrônicos do futuro

Cientistas criam uma bateria spray que pode ser borrifada em qualquer superfície


Esqueça tudo que você já viu sobre baterias para alimentar os atuais dispositivos eletrônicos. Conheça agora uma novidade que poderá, num futuro próximo, possivelmente, mudar completamente a forma como as conhecemos , certamente, possibilitar uma inimaginável variação no design dos gadgets futuros.

Em Houston, no Texas (USA), pesquisadores da Universidade de Rice desenvolveram uma técnica para transformar cada elemento tradicional em uma substância líquida, capaz de armazenar e fornecer energia elétrica, podendo assumir qualquer formato e ser aplicada na forma de spray em inúmeros tipos de superfície.

As baterias tradicionais de Lítio-íon tem se tornado menores e mais eficientes com o passar dos anos. Entretanto, limitam-se a formatos cilíndricos ou retangulares, fazendo com que o design dos dispositivos eletrônicos atuais tenham poucas variações. Com esta nova tecnologia ganhando o mercado, o aperfeiçoamento de tecnologias como a impressão 3D, nanotecnologias e telas flexíveis, os gadgets poderão ter no futuro designs bem diferentes do que estamos acostumados atualmente. "Isso significa que a embalagem tradicional das baterias darão lugar a uma nova abordagem muito mais flexível, que permite novos tipos de design e possibilidades de interação com dispositivos de armazenamento", disse Pulickel Ajayan, líder da equipe no projeto.

Para o protótipo, a equipe criou versões líquidas e de pintura dos cinco componentes em diferentes camadas: dois eletrodos, um cátodo, um ânodo e um polímero separador. "Primeiro, transformamos em tinta todos os componentes da bateria. Poderíamos, então, usar estas tintas para literalmente pintar baterias sobre qualquer superfície, usando apenas um jato de spray", explicou Neelam Singh, estudante de engenharia da Universidade Rice.

The spray paint can be applied to any surface to create fuel cells
Foto divulgação: A bateria spray pode ser aplicada em várias superfícies diferentes.

Foto divulgação: fonte Nature Scientific Reports

Para mostrar a versatilidade do produto, camadas de tinta foram pulverizadas sobre cerâmica, vidro e aço inoxidável, e em formas diversas, como a superfície curva de uma caneca de cerâmica. Em um dos experimentos, os cientistas pintaram seis azulejos e os conectaram a uma célula solar, alimentada por uma luz branca de laboratório. Depois de carregada, a bateria conseguiu fornecer energia elétrica suficiente para alimentar uma série de 40 LEDs vermelhos por mais de seis horas. Após serem carregadas e descarregadas 60 vezes, houve apenas uma pequena queda na capacidade da bateria, uma constância de 2,4 volts. A equipe relatou tudo em artigo na revista Nature Scientific Reports.



Uma limitação da tecnologia é a difícil utilização e manuseio dos eletrólitos líquidos e a necessidade de um ambiente seco e isento de oxigênio, quanto à preparação do novo dispositivo. Os investigadores estão procurando componentes que permitiriam a construção ao ar livre para um processo de produção mais eficiente e maior viabilidade comercial.

Neelam Singh, que trabalhou no projeto, acredita que a tecnologia pode ser integrada à células solares possibilitando que qualquer superfície capture energia independente e capacidade de armazenamento. Imagine paredes inteiras, muros e carros cobertos com esta tinta especial. Realmente, uma forma de armazenamento de energia traria várias mudanças ao mundo como o conhecemos.





Fontes:Reuters

            Tecmundo
            Olhar Digital


quarta-feira, 30 de maio de 2012

Agulha nunca mais: cientistas criam uma solução alternativa às temidas injeções

Nova tecnologia será um alívio para os aicmofóbicos



Se você é um daqueles que tem pavor a injeções por conta das agulhas, não se preocupe, uma solução está a caminho, e aparenta ser eficiente e menos apavorante. Aliás, o medo de agulhas pode variar de um leve temor a uma fobia médica (aicmofobia). Em casos extremos, a fobia pode levar o indivíduo a ficar com o coração acelerado, respiração superficial e reações nervosas estridentes. Além disto, tal circunstâncias podem afetar a saúde ou por a vida da pessoa em risco se ela recusar exames médicos, injeções, vacinas, cirurgias e visitas ao médico.

Diante de tal situação, cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology) estão desenvolvendo um dispositivo capaz de injetar medicamentos no corpo humano sem o uso de agulhas hipodérmicas. O dispositivo pode ser programado para fornecer uma gama de doses a diferentes profundidades, injetando através da pele um jato de alta pressão que se aproxima à velocidade do som. O jato possui o diâmetro similar ao do ferrão de um pernilongo (probóscide ou tromba). As vezes não sentimos quando um mosquito fura nossa pele, portanto, a injeção possivelmente será indolor.

Há outros sistemas similares ao protótipo do MIT. Em 1950, os militares norte americanos desenvolveram modelos de alta velocidade para uso nos programas de vacinação em massa. Entretanto, embora existam vários dispositivos baseados em jatos no mercado hoje,  a doutora Catherine Hogan (pesquisadora do departamento de Engenharia Mecânica do MIT) observa que existem desvantagens para estes dispositivos disponíveis comercialmente. Os mecanismos que eles usam, principalmente em projetos de mola, liberam uma bobina que ejeta a mesma quantidade de droga para a mesma profundidade toda vez.

Foto divulgação: dispositivo para injetar medicamentos no corpo sem o uso de agulhas. 

Os pesquisadores dizem que, entre outros benefícios, a tecnologia pode ajudar a reduzir a quantidade de picadas de agulhas acidentais a que profissionais da saúde se submetem. Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, estima-se que 385.000 agulhadas por ano são involuntárias. Além disso, o dispositivo pode ajudar a reduzir o desconforto em pacientes que regularmente se auto-injetam medicamentos, como a insulina por exemplo.

O projeto é construído em torno de um mecanismo chamado de atuador Lorentz-force - um ímã pequeno e poderoso cercado por uma bobina que é ligada a um pistão no interior de uma ampola. Quando a corrente é aplicada, ele interage com o campo magnético para produzir uma força que empurra o êmbolo para a frente, liberando a droga a uma pressão muito elevada.  Todavia, a velocidade com a qual a droga é injetada, assim como a velocidade da bobina podem ser controladas de acordo com a quantidade de corrente elétrica aplicada. Hogan afirma que o dispositivo é  tão manipulável a ponto de poder ser usado em um bebê, aplicando vacina com uma pressão bem menor do que seria em um adulto.  

A equipe também está desenvolvendo uma versão do dispositivo para administração transdérmica de fármacos, normalmente encontrados na forma de pó. Seria de fato uma alternativa à problemas relacionados a refrigeração de medicamentos nos países  em desenvolvimento, onde por vezes lotes inteiros de vacinas se perdem por falta de refrigeração adequada. Na forma de pó, que não requer arrefecimento, tal desperdício inconveniente não ocorreria.

O vídeo abaixo mostra mais detalhes sobre o funcionamento do dispositivo. Para ativar a legenda, basta clicar sobre o botão "cc" do menu.       
        




Fontes: MIT News
              Blog da Saúde
              Smh.com

quarta-feira, 23 de maio de 2012

I'm Watch: um relógio esperto para cada estilo...e com Android

I'm Watch se conecta com smartphone via Bluetooth

Antes que alguém pense que este relógio de pulso esperto é mais um produto Apple, devo informar que não o caso. A empresa que o lançou é a italiana I'm, que tem como presidente Manuel Zanella e CEO Massimiliano Bertolini, ambos inventores do I'm Watch. 

Apesar disso, o SmartWatch se conecta com seu smartphone com Android via Bluetooth e permite ao usuário efetuar e receber ligações. É possível ainda ler, em um display curvo touchscreen de 1,5'', as mensagens do Facebook, Twitter, e-mails, checar sua agenda de contatos, de compromissos, ver fotos, ouvir música, entre outras coisas (Ah, ele também mostra as horas). 

I'm Watch é encontrado em várias cores diferentes
Por falar em música, milhões delas estão disponíveis para os usuários pelo i'm Music, além de estações de rádios e playlists sob medida. É provido dos sensores que qualquer smartphone hoje em dia traz e conta com funções físicas muito interessantes, como por exemplo: bússola, posição e detecção de queda livre, reconhecimento e registo de impacto, conta passos, monitorização de vibração e compensação, entre outras.

A tecnologia usada no i'm Watch é baseada em Android 1.6 e no software Eclipse. Para os desenvolvedores que se interessarem, o Eclipse dá tudo que é preciso para se criar ótimos aplicativos Android em Java, incluindo um ambiente e desenvolvimento integrado (IDE) e um sistema plug-in extensível.

O dispositivo vem com 128MB de RAM e 4GB de memória card. A bateria (Li-Po de 450mAh) aguenta por 3 horas em conversação e até dois dias se for usado apenas como um simples relógio (o que é difícil). Caso o BT permaneça ligado, a autonomia cai pra 24 horas. A versão com pulseira de silicone custa R$599,00, mas existem outras versões especiais (titânio,carbono, ouro ou diamante) que podem chegar a R$30.000,00. Três coleções estão a disposição dos clientes, a Collor Collection, Tech Collection e Jewel Collection (a mais cara, claro).

I'm Watch conecta-se com Android (HTC, Samsung, Motorola, LG, etc), BlackBerry®, iOS® (Apple iPhone®), Bada (Samsung), Symbian® (Nokia) e Windows® Phone. O acesso à rede se dá via Bluetooth, no entanto, muitos aparelhos não tem esta tecnologia (caso em que o aplicativo i'm Sync pode ser baixado para que o relógio utilize a conexão direta do aparelho).

   


Fontes: Engadget
              i'mWatch
             Revolucao Digital


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mais do que um simples GPS: tecnologia de aviões de guerra nos carros

GPS com realidade aumentada à disposição do motorista



O HUD (Head Up Display) é um instrumento inicialmente desenvolvido para utilização em aeronaves visando a fornecer informações visuais ao piloto sem que este tenha que desviar os olhos do alvo à frente da aeronave. Hoje em dia a tecnologia vem sendo implantada em veículos e logo deverá ganhar as ruas. Conheça um pouco mais:


Primeiros HDU's

No início da década de 70, com o aprimoramento do transístor e advento dos circuitos integrados, os computadores puderam finalmente ser embarcados nas aeronaves, permitindo a automação do cálculo dos dispositivos de mira, antes improvável em combate direto (dogfight). Assim, as aeronaves de primeira linha já eram equipadas com HUD's que forneciam dados de voo, navegação e solução de tiro de forma confiável.

Com o chegada dos microchips, a partir dos anos 1980, a capacidade de processamento de informações dos computadores de bordo melhorou consideravelmente a qualidade das informações providas pelos HUD's, incluindo o recebimento e processamento de dados provenientes de GPS e aeronaves AWACS.

Em aeronaves, os HUD's se utilizam de fundamentos de tecnologia de informação, propriedades de refração e reflexão da luz e emissão de raios catódicos. Consistem de um sistema de aquisição de dados através de radar, rádio e sistema de armas que são entregues a um processador encarregado de ordenar, priorizar e hierarquizar as informações conforme o perfil de missão previamente programado, exibindo-as em um anteparo semi-transparente inclinado á 45º, montado exatamente na linha de visão do piloto, permitindo-o observar o alvo à frente da aeronave.

HUD nos carros, atualmente


A japonesa Pioneer Corporation apresentou ao mundo o primeiro GPS com realidade aumentada do mundo. Utilizando-se da tecnologia HUD, a impressão que se tem é de estar numa espécie de vídeo game, com informações flutuando no para-brisas do veículo (quase como em Missão impossível: protocolo fantasma..quase)


As imagens cobrem uma área de 90 x 30 cm, apresentando uma resolução de 720x260 pixels numa tela transparente projetada à frente do motorista. O sistema, que tem a assinatura da Microvision (sediada em Redmond, Washington, EUA), usa lasers semicondutores e um espelho microscópico. Informações são sobrepostas ao tráfego real e mostram ao motorista detalhes sobre a direção a tomar, pontos de interesse e particularidades da via (radares, velocidade permitida).

O navegador GPS Cyber Navi, como é chamado, usa um grupo de três lasers (azul, vermelho e verde) e um único espelho de silicone, com um milímetro de espessura, que se inclina sobre dois eixos. As três cores se misturam quando os lasers emitem sobre o espelho, em diferentes intensidades, a luz que produz a cor final do pixel. À medida que eles projetam luz, o espelho esquadrinha rapidamente, horizontal e verticalmente, pintando a imagem sobre o para-brisa (um pixel por vez), de maneira tão rápida que a imagem parece estática.



De acordo com Lance Evans, diretor de desenvolvimento de negócios da Microvision, as cores puras e saturadas resultam em lasers com imagens mais nítidas e com alto contraste, assim são visíveis mesmo em plena luz do dia. Iluminar um pixel por vez também poupa energia. E usando um único espelho em vez de um certo número deles faz com que o dispositivo seja menor, simples e mais barato.

A tecnologia da Microvision, já existe em alguns carros protótipos, mas o custo era alto demais para modelos comerciais, explicou Evans. Agora, com a queda de preços dos lasers verdes – um componente significativamente caro do display – a tecnologia tornar-se-a competitiva frente aos displays tradicionais. É possível que o produto HUD seja comercializado ainda este ano. Grandes montadoras em Detroit também planejam integrar a tecnologia em seus veículos até 2016, afirmou. 

Porém, comprar uma das novas unidades HUD equipados de GPS dependerá de três importantes fatores: um pouco de paciência, e uma viagem de avião para o Japão , e um boa quantia de dinheiro (por volta de U$ 4000,00). Não há previsão de quando ganhará o mundo. Tampouco se a tecnologia realmente trará algum benefício para os motoristas.



Fontes: Microvision
              Allmxcars
             Digitalavmagazine
             Wikipedia

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Saiba como estão extraindo água do AR no deserto

Turbina eólica extrai água do ar


Imagine-se numa daquelas clássicas cenas de filme onde, caminhado pelo deserto você descobre que seu reservatório de água secou. Daí sua saliva já não consegue mais umedecer seus lábios, e então, como na ficção, você começa a ver miragens...oásis. Bem, se for uma das torres eólicas da EoleWater, água já não será um problema.

Estas turbinas eólicas, desenvolvidas por Marc Parent, conseguem, além de gerar energia elétrica a partir da força dos ventos, extrair água limpa do ar. A tecnologia vem sendo testada desde outubro de 2011, quando uma foi instalada no deserto de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Desde então, a produção diária de água atinge cerca de 1000 litros de água por unidade eólica, podendo aumentar dependendo do nível de umidade, temperatura e velocidade do vento.

Basicamente, a turbina WMS1000 funciona como qualquer outra turbina eólica, produzindo eletricidade. A mesma energia alimenta o sistema de transformação de ar em água. Para tanto, o ar é sugado através do nariz da turbina por um dispositivo conhecido como "soprador de ar". Todo o ar aprisionado durante este procedimento é então direcionado para um compressor de refrigeração elétrico, localizado atrás das hélices. A humidade do ar é então extraída por condensação.
A água é então recolhida e transferida para baixo de uma série de tubos de aço inoxidável, especialmente projetados para o processo, onde é armazenada em um tanque na base da turbina. Em seguida é filtrada e purificada para que, então, esteja pronta para consumo. Uma única turbina pode abastecer uma pequena aldeia ou cidade (de 2000 a 3000 pessoas) sem problemas.

Foto divulgação: descrição das partes da turbina WMS1000

Por quase 15 anos a tecnologia vem sendo desenvolvida e está baseada em três pilares principais:
  • Dar acesso sustentável à água - permitindo que qualquer pessoa instalada em áreas remotas tenha acesso à água potável por um período de vinte anos;
  • Operar com plena autonomia - projetada para funcionar em áreas desprovidas de qualquer infraestrutura, tendo o vento como fonte de impulsão, capacidade instalada de 30kW e ar como fonte de água;
  • Preservar o meio ambiente - não há emissões de CO2, pois utiliza apenas energia eólica, não provendo-se de bombeamento em fontes subterrâneas ou superfícies de água. O impacto ambiental é praticamente nulo.

As turbinas tem 30 metros de altura e pesam 12 toneladas. O rotor tem 13 metros de diâmetro. É possível caminhar dentro da turbina. O investimento para financiar o projeto em 2010 foi de $2,1 milhões de euros, o qual foi desenvolvido por 30 engenheiros dentro e fora da companhia, localizada em Sainte Tulle, sul da França.

Veja um vídeo demonstrativo:



Dados sobre a água

A falta de água é responsável por sete mortes a cada minuto ou 3,6 milhões de pessoas por ano. De 3 a 4 bilhões de pessoas carecem  de acesso sustentável da água, cuja qualidade é questionável. Além disso, a poluição da indústria, o consumismo inconsciente diário e a degradação das fontes de água potável reduzem drasticamente a quantidade de água consumível no mundo.

As zonas rurais estão cada vez mais afetadas:

97% das pessoas não têm acesso à água potável diariamente na Ásia e na América do Sul;

14% das pessoas bebem água de rios e lagos, compartilhada com os animais;

70% de água é consumida pela agricultura no mundo.

A água é um recurso precioso e necessário a todos. Simples ações diárias podem contribuir para sua preservação. 

Quanto ao projeto, a única dúvida é: se por ventura, uma quantidade considerável de turbinas fosse instalada (num futuro próximo) numa determinada região, considerando seu potencial de gerar energia e mudar o estado físico da água...poderia a mesma interferir no clima da região, já que a umidade do ar é alterada?


Fontes: EoleWater
              Meteopt
              CNN

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Suposto iPhone 5 e suas novidades

Conceito do que pode ser o próximo smartphone da Apple


O lançamento da última versão do iPhone pode não ter agradado tanto como os mais críticos e exigentes consumidores esperavam. É evidente que, de uma empresa como a Apple, espere-se o melhor sempre. E se entre uma versão e outra não houver uma melhoria significativa, a crítica negativa é inevitável. 

Para tanto, um conceito do que seria o sucessor do iPhone 4S circula pela rede. O aparelho viria com processador A6 quad-core, tela de 4,5", câmera com 10 Mp, SIM card, home button virtual, case de metal líquido e com 116.2 x 59.4 x 7.9 mm de medicas (iPhone 4S - 115.2 x 58.6 x 9.3 mm e display 3.5").
Foto divulgação: iPhone 5 LM, por Antoine Brieux

O case do iPhone 5 LM, como foi nomeado, virá equipado com a inovadora tecnologia Liquidmetal, uma mistura de vários metais diferentes que permitem que o aparelho seja mais durável e tenha um visual externo mais agradável. Brilhante como plástico e resistente como o alumínio, o metal líquido permite que o telefone seja mais leve e tenha um perfil mais fino. Uma classe revolucionária de materiais que redefinem o desempenho, possuindo características que os tornam superiores em muitos aspectos, se comparados a outros populares materiais de alto desempenho.

A propósito, a fabricante do material revelou que começou a enviar suas primeiras peças comerciais em dezembro de 2011. O presidente e CEO, Tom Steipp, disse em um comunicado à imprensa que eles estão muito entusiasmados com o uso da tecnologia de liga amorfa, que permite entregar peças mais leves, mais fortes e mais resistentes à corrosão aos seus clientes industriais mundialmente.

Além da empresa de Cupertino, rumores revelam que sua atual concorrente de peso, a Samsung, também vem buscando novas alternativas tecnológicas para equipar seus futuros produtos.



De acordo com o analista da Piper Jaffrai, Gene Munster, é possível que o produto seja lançado em outubro, e funcionará em redes de dados 4G, como LTE.

É interessante saber que existem pessoas sempre inovando para transformar a vida mais interessante e bonita. Claro que as vezes o resultado nem sempre agrada a todos. Mas se ninguém tentar, nada mudará. Outra versão, bem fora do comum, também circula na rede. Vejam algumas fotos.

conceito iphone 5 1 e1330011174591 Conceito: iPhone 5 ou Magic iPhone (atualizado)
conceito iphone 5 3 e1330011720290 Conceito: iPhone 5 ou Magic iPhone (atualizado)
Foto divulgação: iPhone 5 Mockup, por Ciccarese Design


Este é um conceito criado pela equipe de Ciccarese Design. É um formato meio inusitado, nada parecido com as ultimas cinco versões de celulares da Apple. Seria possível que a criadora do iPhone fuja aos padrões que a levaram ao topo até hoje? O que acham, caros leitores?



Fontes: Mashable
              Yanko Design
              9to5Mac

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Uma mesa que realiza fotossíntese e gera energia

Tecnologia biofotovoltaica para produzir energia limpa


A fotossíntese deixou de ser um processo exclusivo do reino vegetal. Apresento-lhes a Moss Table, uma mesa que, além de realizar fotossíntese, é capaz de transformá-la em energia limpa para alimentar pequenos dispositivos eletrônicos.

A invenção é feita em plástico ABS, com tampo de acrílico. Possui 1m diâmetro por 1,20m de altura.  Interiormente a Moss table contém eletrodos de carbono, conectores de metal , terra, musgo e água. O musgo fica em pequenos potes posicionados dentro da mesa e crescem em um solo fertilizado por bactérias saudáveis. Ao realizar fotossíntese para se alimentar, ele libera compostos orgânicos como resíduos e as bactérias, por sua vez, são responsáveis por processar esses resíduos, liberando assim elétrons.


Os elétrons produzidos são capturados por fibras condutoras instaladas abaixo de cada vaso, e levados à uma bateria onde são armazenados. A corrente elétrica gerada é de 5 a 10µA (microamperes) e no máximo 0,6V (volts), suficiente manter ligado pequenos relógio digital. A lâmpada instalada na mesa não é alimentada por ela.
Image

Infelizmente essa é a verdade, a Moss Table não é muito eficiente quanto a sua geração de energia. Pra se ter uma ideia, 112 potes de musgos geram, em um dia, energia suficiente para alimentar um notebook, por exemplo, por no máximo 20 segundos. A mesa atual é capaz de produzir apenas 520J (Joules) de energia por dia. Um laptop comum consome em média 25J por segundo.

Para aqueles que já estavam pensando em adquirir uma dessas e por na sala ou escritório, vão ter que esperar um pouco mais, até que os desenvolvedores do projeto, ainda um conceito, melhorem o desempenho do invento.

O conceito foi criado como parte de um projeto de pesquisa chamado "Design na Ciência", em que o foco é fazer designers darem suporte à pesquisas científicas. No caso da Moss Table, demonstraram que a tecnologia BPV (BioPhotoVoltaic) pode ser empregada em objetos comuns e que tem aplicação potencial na vida cotidiana, além de chamarem a atenção e disseminarem o projeto pelo mundo.


Num futuro próximo, os pesquisadores esperam poder melhorar o desempenho do projeto, e conseguir alimentar um laptop por até 14 horas. Por enquanto, um relógio digital está bom. Afinal, quem já viu uma mesa gerando energia por aí? A propósito, a maioria das coisas sofisticadas e eficientes que conhecemos hoje, partiram de algo simples.


              Henrique Geek


segunda-feira, 30 de abril de 2012

Esperança: Cura para AIDS pode estar mais próxima do que parece

Células-tronco podem "caçar e matar" vírus HIV dentro do organismo humano

A ciência dá mais um passo na luta contra a AIDS. Há esperança. Pesquisadores da universidade de UCLA (Universidade da Califórnia, Los Angeles - EUA) descobriram que tais células podem ser modificadas e transformadas e "caçadoras" e "exterminadoras" de vírus HIV. Os cientistas esperam que a descoberta possa ajudara erradicar de vez a doença de organismos infectados. 

O estudo, publicado em 12 de abril no jornal PLoS Pathogens, demonstra pela primeira vez que as células estaminais frutos da engenharia biológica podem detectar e destruir os vírus do HIV em tecidos vivos.

“Acreditamos que este estudo estabelece as bases para o uso potencial desse tipo de abordagem no combate à infecção pelo HIV em indivíduos que já foram infectados, sendo uma esperança de erradicação total do vírus do corpo”, comentou o pesquisador responsável pela pesquisa, Scott G Kitchen.

Vírus HIV: Os pesquisadores da UCLA descobriram que as células-tronco geneticamente modificadas podem atacar as células infectadas dentro de tecido humano
Vírus HIV: Os pesquisadores da UCLA descobriram que as células-tronco geneticamente modificadas podem atacar as células infectadas dentro de tecido humano

Os cientistas identificaram e isolaram uma substância em leucócitos que os torna capazes de combater infecções. Usaram células chamadas linfócitos T CD8, denominadas genericamente de “assassinas” para ajudarem na luta contra o HIV, identificando moléculas que orientam a célula T no trabalho de reconhecimento e destruição das células infectadas pelo HIV.

Entretanto, estas células T exterminadoras de células infectadas pelo HIV, não existem em quantidade suficiente no corpo humano para conseguir eliminar todos os vírus. Os pesquisadores, portanto, clonaram essa substância receptora e a colocaram em células-tronco geneticamente alteradas.

Em seguida, colocaram as células-tronco derivadas da bioengenharia no tecido humano que foi implantado em ratos, permitindo-lhes estudar as reações de um organismo vivo. Os pesquisadores também perceberam que as células T receptoras específicas de HIV tem que ser adaptadas a um indivíduo do mesmo modo que um órgão em situações de transplante.
Existem muitas vacinas e medicamentos que retardam o progresso da doença, diminuindo a taxa de vírus no corpo ou retardando a sua proliferação. A nova terapia promete ir além de tudo isso. Alguns pesquisadores já usam o termo “cura” caso a técnica consiga realizar o que for programado. 

No presente estudo, os investigadores projetaram igualmente células-tronco humanas e descobriram que elas podem formar células T maduras com potencial de atacarem o HIV nos tecidos vivos.


Em uma série de testes periféricos com plasma sanguíneo de camundongos, realizados por mais de seis semanas, verificou-se que o número de células T coligadas com CD4 se esgotou completamente, enquanto os níveis de HIV no sangue diminuíram.
De acordo com Kitchen, "este é o primeiro passo no desenvolvimento de uma abordagem mais agressiva na correção dos defeitos nas respostas de células T humanas que permitem que o vírus HIV persista em pessoas infectadas". 

Seriam essas células capazes de mostrar uma "luz no fim do túnel" para pacientes infectados? E os responsáveis por fabricarem os coquetéis AZT ou qualquer outro medicamento de altíssimo custo ficaram satisfeitos com essa possível "cura"? Sabemos que, caso aconteça, a fonte deles pode secar. Mas o que importa é a saúde e integridade física e mental da humanidade.

Fontes: Daily Mail
              Jornal Ciência