Cada pedalada transformada em energia para seu gadget e, de quebra, perdem-se calorias.
Não é por acaso que a finlandesa Nokia vem sendo considerada como a fabricante de gadgets mais preocupada em respeitar o meio-ambiente em todo mundo. De acordo com a última edição do ranking Green Electronics Guide da ONG Greenpeace.
Foi a primeira a sugerir aos seus usuários que retirem o carregador de celular da fonte para economizar energia, ao término da recarga. Em junho do ano passado, ela inovou mais uma vez apresentando em um evento em Nairóbi, no Quênia, uma ideia muito conveniente para os amantes do ciclismo. É o Nokia Bicycle Charger Kit.
O sistema é “uma excelente solução para locais em que a energia elétrica é limitada”, afirma Alex Lambert, vice-presidente da Nokia. “Com este carregador as pessoas ganham ainda mais liberdade para usarem seus telefones sem preocupação em relação ao nível de bateria. Basta começar a pedalar e pronto”, completa, reforçando o “aspecto social” da criação.
O Nokia Bicycle Charger Kit começa a carregar a velocidade de caminhada (6 km / h) e pára quando a velocidade atinge 50 km / h. O tempo total de carregamento varia de acordo com o telefone e a velocidade da bicicleta. Por exemplo, com apenas 20 minutos de pedalada à 10 km / h, pode-se ligar um Nokia 1202 por 1 hora de tempo de conversação ou 74 horas de tempo de espera. E à 12km/h torna-se tão eficientemente quanto carregadores comuns Nokia. O Kit é compatível com todos os celulares Nokia que possuem uma interface de carregamento de 2 mm.
Quem diria que o velho dínamo, usado antes para iluminar o caminho das bikes antigas e atualmente sendo encontrado em lanternas, em substituição às pilhas, pudesse receber uma utilização tão high-tech, moderna.
O Nokia Bicycle Charger Kit ainda não é vendido no Brasil, mas pode ser encontrado na Europa por 15 euros aproximadamente.
Muita gente gostaria de ter olhos azuis. E para isso, recorrem a lentes coloridas que muitas vezes não apresentam um resultado satisfatório. Mas uma nova opção foi apresentada recentemente.
Segundo Dr. Gregg Homer, um médico de Laguna Beach, na Califórnia, Estados Unidos, é possível mudar a cor natural dos olhos castanhos tornando-os azuis com uma técnica que ele vem desenvolvendo a dez anos. Membro da clínica Stroma Medical, o Dr. Homer afirma poder alterar a região onde se encontra a melanina, pigmento marrom que define a coloração dos olhos (quanto maior sua concentração, mais escuros serão olhos), com o uso de uma técnica a laser.
O laser precisa ser
calibrado para agir em uma frequência específica para interagir apenas com a
camada de melanina na parte mais externa da íris. O procedimento é irreversível e dura apenas 20 segundos.
Em até três semanas depois, a nova coloração surge nos olhos do paciente, segundo Dr. Homer. Estão sendo realizados os primeiros testes em humanos. E ele afirma precisar de quase R$ 1,5 milhão para continuar os estudos
clínicos.
Se tudo correr como o planejado, a técnica estará no mercado em 18 meses. Por enquanto, o procedimento não possui autorização para aplicação clínica em
nenhum lugar do mundo. O custo da cirurgia por paciente seria de quase R$ 8,5
mil.
Usar lentes coloridas continua sendo bem mais em conta e sem nenhum efeito colateral aparente comprovado.
O deserto do Arizona, nos Estados Unidos, pode ser palco da construção de uma torre com 800 metros de altura. Se construída será a segunda maior estrutura do mundo, pois a maior (com 828 metros) é o prédio Burj Khalifa, nos Emirados Árabes Unidos, em Dubai.
A empresa americana EnviroMission planeja a construção desta que será a maior torre do planeta e que não servirá para sediar escritórios ou hotéis, mas sim para gerar energia elétrica. O projeto pretende aproveitar o fluxo de ar quente que se eleva do deserto em volta da torre. Ao subir internamente pela torre o ar ganhará velocidade e moverá 32 turbinas de geração de energia elétrica, capazes de suprir 100 mil residências, um total de 200MW segundo a empresa. Uma vantagem em relação às placas fotovoltaicas, que dependem da luz do Sol, é que a torre vai gerar energia mesmo durante a noite.
De certa forma, é uma maneira diferente de aproveitar a energia proveniente dos ventos, a energia eólica. Além de gerar energia, a torre também tem potencial para ser tornar um ponto turístico.
O projeto está avaliado em cerca de US$ 750 milhões. Mas a empresa estima que os custos
de operação serão baixos. E o gerador de energia de ar quente funcionará por
pelo menos 80 anos.
É um projeto bem arrojado e que, certamente, não será o único com ideal de sustentabilidade a ser construído e contemplado pelo mundo.
Veículos elétricos estão cada vez mais presentes no mundo e caindo no gosto dos consumidores. E com tanta inovação da linha, logo estaremos convivendo com esses veículos que tem como vantagem a reduzida emissão de poluentes ou zero emissão, como é o caso do Leaf, da japonesa Nissan.
Mostrado ao Brasil em um evento que está rodando por 30 cidades pelo país, o Nissan Inova Show, apresenta o Leaf, em resposta a um dos maiores problemas da atualidade. Não emite poluentes e contribui também para a diminuição da poluição sonora. Por esses motivos é considerado um veículo "Zero Emission".
O hatch ecologicamente correto da Nissan conta com materiais reciclavéis para compor boa parte de seus itens, como o tecido dos bancos (feitos com garrafa pet), o carpete, o acabamento das portas traseiras e do teto, entre outros. Encontrado em dois modelos no exterior, o SV e SL, já é sinônimo de sucesso nos EUA e Europa e Japão.
Com um visual moderno, interior espaçoso e muito confortável, o Leaf demonstra que veio para impor respeito. Um motor CA síncrono capaz de gerar 80kW, 107cv e um torque de 28,5 kgfm, é alimentado por uma bateria de íon-lítio com 48 módulos compactos que equipa o carro dando-o capacidade para rodar
até 160 quilômetros. A
velocidade máxima é de 150 km/h. As baterias podem ser recarregadas em qualquer tomada trifásica 127/220V, com a ajuda de um adaptador que acompanha o carro, mas leva até oito horas para ficar totalmente carregada. No exterior, leva apenas meia hora para estar 80% da carga.
Em um test-drive realizado pude me encantar com tanta tecnologia embarcada. Claro, não pude acelerar muito, mas foi possível perceber que o motor extremamente silencioso (imperceptível ao dar partida) não deixa a desejar. O câmbio mais parece um joystick, acionado com os dedos. Assim como o freio de mão, ou devo dizer, "freio de dedo". Apenas um toque e está acionado. Transmissão automática, direção elétrica, seis airbags, controle de tração e freio ABS nas quatro rodas garantem comodidade e segurança ao condutor. Além disso, o Leaf ainda conta com um sistema o qual permite que celulares com acesso a web possam ligar o ar-condicionado (que dinimui 30km da autonomia) e configurar funções de recarga remotamente, mesmo com o carro desligado.
Entretanto, a tomada não é a única fonte de alimentação deste veículo. Ele absorve a energia despendida de freadas e reduções de velocidade, além de contar com uma célula fotovoltaica (modelo SL) instalada no teto a qual abastece faróis, luzes internas, câmera de ré (esta impressiona pela precisão dada ao motorista), entre outros ítens.
Porém, problemas como a falta de infraestrutura para abastecimento e a legislação brasileira impedem que o Leaf e outros elétricos sejam comercializados em nosso país. No exterior ele já é comercializado por U$32 mil. Resta apenas esperar e contemplar de longe a evolução destes modelos.
Mas uma coisa é certa quanto aos elétricos como o Leaf, não dá para andar na reserva. Aliáis, não dá nem pra dizer "estou andando no cheiro", teria que dizer "estou andando na sentelha", ou coisa assim.
fontes: jornal A tribuna revista info g1.globo.com
Uma "ajudinha" para os que não conseguem se livrar do vício
Para muitos, a lei que proíbe o consumo de cigarros em ambientes fechados e públicos foi uma alternativa louvável. Para os fumantes de plantão, um desafio ter que frequentar tais ambientes.
Uma alternativa que promete ajudar a todos foi lançada pelos chineses, com o intuito de proporcionar ao usuário uma redução gradativa no consumo da nicotina, substância que provoca o vício. O chamado cigarro eletrônico (e-cigarro) encontra-se no mercado e promete ajudar aqueles que pretendem largar o vício e não conseguem.
Os cigarros e charutos eletrônicos podem ser fumados em locais públicos porque não emitem fumaça, apenas um vapor originado da queima de uma mistura de água e nicotina, encontrada no filtro, e que não afetam a sua saúde como o cigarro original. Existe também a versão sem nicotina, reduzindo a quase zero os riscos para a saúde.
Porém, em agosto de 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de cigarros eletrônicos em todo o território nacional. O texto publicado no diário oficial da União, no dia 28 de agosto daquele ano, diz que estão banidas a comercialização, distribuição, propaganda e importação de qualquer cigarro eletrônico ou variante que alegue ser substituto do cigarro comum. A agência afirma que, além das substâncias cancerígenas dos cigarros, os e-cigarettes ainda possuem outros elementos ainda mais nocivos à saúde (nitrosamina e dietilenoglicol). Já a OMS diz que não há provas de que eles sejam realmente saudáveis, como afirmam os fabricantes.
Interessante como é que não proíbem o cigarro comum. As empresas produtoras de cigarros comuns continuam com autorização para comercializar seus produtos cancerígenos, que comprovadamente são prejudiciais a todos nós - mas saudáveis a seus próprios cofres.
Dessa forma, o futuro desses dispositivos é incerto. Mas, como tantas outras coisas ilícitas no Brasil, podem ser comprados por aproximadamente R$80,00 em site específicos.
Os usuários do sistema SPTrans, em São Paulo, receberam nesta quinta feira dia (03 de Novembro de 2011) o primeiro ponto de ônibus sustentável do país.
O e-ponto, como é chamado, gera sua própria energia. Através de sensores instalados ao seu redor, ele consegue converter a energia (cinética) gerada pelo atrito dos pneus dos veículos que por lá circulam e mandá-la para baterias que sustentam os equipamentos eletrônicos nele instalados. Além de contar também com painéis solares que também alimentam o sistema.
Para um maior conforto dos usuários, o e-ponto conta com um sistema inteligente de climatização, que purifica e regula a umidade relativa do ar de acordo com a necessidade. O mesmo faz com a iluminação, aproveitando ao máximo a iluminação natural e regulando a artificial de acordo com o número de passageiros presentes.
Ainda, conta com um sistema Wi-Fi de conexão a internet e telas sensíveis ao toque em que é possível consultar itinerários e páginas da SPTrans, podendo-se escolher o caminho mais rápido ao destino desejado. Mas a grande sensação foi a lixeira que aplaude e agradece aqueles que jogam o lixo no local correto.
A novidade, que no seu primeiro dia apresentou dificuldades quanto ao acesso dos itinerários e do teclado virtual na tela, deve ficar em teste durante os próximos trinta dias, segundo Maurício Lima - diretor de tecnologia e receita da SPTrans. O e-ponto está no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua da Consolação, área nobre de São Paulo. E para garantir o bom funcionamento e resolver qualquer eventual falha, os técnicos responsáveis prometem estar sempre no local para evitar as dificuldades apresentadas.
As inovações empregadas pelas grandes marcas em seus gadgets, para saírem à frente na corrida acirrada pela liderança de mercado, tem ficado cada vez mais interessante. E, de certa forma, o consumidor é quem ganha com isso.
A Samsung deverá ser a primeira grande fabricante de tecnologia a oferecer, provavelmente no primeiro semestre de 2012, dispositivos equipados com telas de LCD flexíveis. Entretanto,protótipos com telas maleáveis já foram apresentados por outras marcas como Toshiba e Sony em outras ocasiões.
O anúncio aconteceu na semana passada, durante uma conferência de investidores da companhia. A aquisição estratégica, em janeiro 2011, da Liquivista (empresa especializada no desenvolvimento de novas tecnologias de telas flexíveis e também displays mais brilhantes e de baixo consumo), que permitirá à Sansumg ter a honra de apresentar tal tecnologia, antes mesmo da Apple. Durante a conferência, Robert Yi, vice-presidente de relações com investidores, disse que a empresa planeja lançar as telas "em algum momento de 2012, esperamos que na parte anterior".
A Samsung recentemente superou a Apple como fabricante de smartphones, mais de 27,8 milhões smartphones fabricados no último trimestre. Ao todo, a participação atual da Samsung no mercado de smartphones é de 23,8 por cento.
A Nokia, por sua vez, demonstrou um protótipo de telefone flexível próprio no Nokia World, também semana passada. O conceito aparenta ser um display twistable emborrachado, que permite que o aparelho seja "dobrado", o que proporciona uma navegação bem singular.
No entanto, para todos os casos, baterias, circuitos impressos e todos os componetes precisam acompanhar tanta flexibilidade rapidamente, para serem postos a venda e à prova dos consumidores.
Nokia Kinetic: protótico de tela flexível apresentado no