Informações projetadas ao alcance dos olhos, bem ao estilo Exterminador do Futuro.
Trata-se de uma nova geração de lentes de
contato que projetam imagens em frente aos olhos. Consiste em uma antena que coleta a energia vinda de uma fonte externa, um circuito integrado que armazena essa energia e a transfere para um chip transparente que contém um pequeno LED (diodo emissor de luz) azul. Testes iniciais mostraram que
o dispositivo é seguro e viável. É bem verdade que foram realizados
apenas testes em animais (certamente os coelhinhos não leram seus e-mails), e que fizeram apenas o LED se acender, alimentado
por uma fonte externa.
Lente com Led no olho de um coelho |
Apesar dos cientistas considerarem
os testes em animais bem sucedidos, o projeto precisa de vários ajustes,
como encontrar soluções para melhorar a fonte de alimentação. Atualmente,
o protótipo funciona apenas se for colocado a centímetros da bateria
sem fio.
Normalmente, só podemos enxergar claramente os objetos se eles
estiverem a alguns centímetros de distância do olho. Entretanto, segundo o
professor e pesquisador Babak Parviz, os cientistas e alguns
colegas da Universidade Aalto, na
Finlândia, já haviam superado este obstáculo relacionado à distância
focal.
Como os testes feitos com coelhos renovaram as expectativas
científicas, os pesquisadores pretendem incorporar centenas de pixels na lente
flexível para poder produzir imagens holográficas. Eles imaginam, por exemplo,
que motoristas poderão visualizar instruções de suas viagens ou a velocidade do
veículo projetada no para-brisa. Também cogitam a possibilidade de
monitorar informações médicas sobre metabolismo, níveis de açúcar no
sangue, por exemplo, se conectadas a biossensores no corpo do
usuário. Sem falar que as lentes poderiam elevar os games a um novo nível,
a um novo mundo virtual.
O professor afirmou ainda que "o próximo objetivo é
incorporar algum texto pré-determinado na lente de contato." O material
usado para a fabricação das lentes convencionais é extremamente delicado.
Adaptar os circuitos elétricos à nova lente, portanto, é um desafio. Sobretudo
porque a matéria prima usada para tal fim envolvem materiais inorgânicos,
produtos químicos tóxicos e elevadas temperaturas. Para se ter uma ideia, os
circuitos foram construídos pelos pesquisadores a partir de camadas metálicas com
nanômetros de espessura, cerca de um milésimo da largura de um fio de cabelo
humano, ligados a um LED com secção transversal equivalente a
um terço de milímetro.
E mesmo diante de tanta inovação,
Dr. Parviz e sua equipe não são os únicos cientistas que trabalham com esse
tipo de tecnologia. A companhia suíça Sensimed já pôs no mercado lentes de contato
inteligentes que usam tecnologia de informática para monitorar a pressão dentro
do olho a fim de identificar condições para glaucoma.
fonte: BBC
Quero Uma Destas
ResponderExcluirEssa merda lá é verdade só acredito se...
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