quarta-feira, 30 de maio de 2012

Agulha nunca mais: cientistas criam uma solução alternativa às temidas injeções

Nova tecnologia será um alívio para os aicmofóbicos



Se você é um daqueles que tem pavor a injeções por conta das agulhas, não se preocupe, uma solução está a caminho, e aparenta ser eficiente e menos apavorante. Aliás, o medo de agulhas pode variar de um leve temor a uma fobia médica (aicmofobia). Em casos extremos, a fobia pode levar o indivíduo a ficar com o coração acelerado, respiração superficial e reações nervosas estridentes. Além disto, tal circunstâncias podem afetar a saúde ou por a vida da pessoa em risco se ela recusar exames médicos, injeções, vacinas, cirurgias e visitas ao médico.

Diante de tal situação, cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology) estão desenvolvendo um dispositivo capaz de injetar medicamentos no corpo humano sem o uso de agulhas hipodérmicas. O dispositivo pode ser programado para fornecer uma gama de doses a diferentes profundidades, injetando através da pele um jato de alta pressão que se aproxima à velocidade do som. O jato possui o diâmetro similar ao do ferrão de um pernilongo (probóscide ou tromba). As vezes não sentimos quando um mosquito fura nossa pele, portanto, a injeção possivelmente será indolor.

Há outros sistemas similares ao protótipo do MIT. Em 1950, os militares norte americanos desenvolveram modelos de alta velocidade para uso nos programas de vacinação em massa. Entretanto, embora existam vários dispositivos baseados em jatos no mercado hoje,  a doutora Catherine Hogan (pesquisadora do departamento de Engenharia Mecânica do MIT) observa que existem desvantagens para estes dispositivos disponíveis comercialmente. Os mecanismos que eles usam, principalmente em projetos de mola, liberam uma bobina que ejeta a mesma quantidade de droga para a mesma profundidade toda vez.

Foto divulgação: dispositivo para injetar medicamentos no corpo sem o uso de agulhas. 

Os pesquisadores dizem que, entre outros benefícios, a tecnologia pode ajudar a reduzir a quantidade de picadas de agulhas acidentais a que profissionais da saúde se submetem. Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, estima-se que 385.000 agulhadas por ano são involuntárias. Além disso, o dispositivo pode ajudar a reduzir o desconforto em pacientes que regularmente se auto-injetam medicamentos, como a insulina por exemplo.

O projeto é construído em torno de um mecanismo chamado de atuador Lorentz-force - um ímã pequeno e poderoso cercado por uma bobina que é ligada a um pistão no interior de uma ampola. Quando a corrente é aplicada, ele interage com o campo magnético para produzir uma força que empurra o êmbolo para a frente, liberando a droga a uma pressão muito elevada.  Todavia, a velocidade com a qual a droga é injetada, assim como a velocidade da bobina podem ser controladas de acordo com a quantidade de corrente elétrica aplicada. Hogan afirma que o dispositivo é  tão manipulável a ponto de poder ser usado em um bebê, aplicando vacina com uma pressão bem menor do que seria em um adulto.  

A equipe também está desenvolvendo uma versão do dispositivo para administração transdérmica de fármacos, normalmente encontrados na forma de pó. Seria de fato uma alternativa à problemas relacionados a refrigeração de medicamentos nos países  em desenvolvimento, onde por vezes lotes inteiros de vacinas se perdem por falta de refrigeração adequada. Na forma de pó, que não requer arrefecimento, tal desperdício inconveniente não ocorreria.

O vídeo abaixo mostra mais detalhes sobre o funcionamento do dispositivo. Para ativar a legenda, basta clicar sobre o botão "cc" do menu.       
        




Fontes: MIT News
              Blog da Saúde
              Smh.com

quarta-feira, 23 de maio de 2012

I'm Watch: um relógio esperto para cada estilo...e com Android

I'm Watch se conecta com smartphone via Bluetooth

Antes que alguém pense que este relógio de pulso esperto é mais um produto Apple, devo informar que não o caso. A empresa que o lançou é a italiana I'm, que tem como presidente Manuel Zanella e CEO Massimiliano Bertolini, ambos inventores do I'm Watch. 

Apesar disso, o SmartWatch se conecta com seu smartphone com Android via Bluetooth e permite ao usuário efetuar e receber ligações. É possível ainda ler, em um display curvo touchscreen de 1,5'', as mensagens do Facebook, Twitter, e-mails, checar sua agenda de contatos, de compromissos, ver fotos, ouvir música, entre outras coisas (Ah, ele também mostra as horas). 

I'm Watch é encontrado em várias cores diferentes
Por falar em música, milhões delas estão disponíveis para os usuários pelo i'm Music, além de estações de rádios e playlists sob medida. É provido dos sensores que qualquer smartphone hoje em dia traz e conta com funções físicas muito interessantes, como por exemplo: bússola, posição e detecção de queda livre, reconhecimento e registo de impacto, conta passos, monitorização de vibração e compensação, entre outras.

A tecnologia usada no i'm Watch é baseada em Android 1.6 e no software Eclipse. Para os desenvolvedores que se interessarem, o Eclipse dá tudo que é preciso para se criar ótimos aplicativos Android em Java, incluindo um ambiente e desenvolvimento integrado (IDE) e um sistema plug-in extensível.

O dispositivo vem com 128MB de RAM e 4GB de memória card. A bateria (Li-Po de 450mAh) aguenta por 3 horas em conversação e até dois dias se for usado apenas como um simples relógio (o que é difícil). Caso o BT permaneça ligado, a autonomia cai pra 24 horas. A versão com pulseira de silicone custa R$599,00, mas existem outras versões especiais (titânio,carbono, ouro ou diamante) que podem chegar a R$30.000,00. Três coleções estão a disposição dos clientes, a Collor Collection, Tech Collection e Jewel Collection (a mais cara, claro).

I'm Watch conecta-se com Android (HTC, Samsung, Motorola, LG, etc), BlackBerry®, iOS® (Apple iPhone®), Bada (Samsung), Symbian® (Nokia) e Windows® Phone. O acesso à rede se dá via Bluetooth, no entanto, muitos aparelhos não tem esta tecnologia (caso em que o aplicativo i'm Sync pode ser baixado para que o relógio utilize a conexão direta do aparelho).

   


Fontes: Engadget
              i'mWatch
             Revolucao Digital


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mais do que um simples GPS: tecnologia de aviões de guerra nos carros

GPS com realidade aumentada à disposição do motorista



O HUD (Head Up Display) é um instrumento inicialmente desenvolvido para utilização em aeronaves visando a fornecer informações visuais ao piloto sem que este tenha que desviar os olhos do alvo à frente da aeronave. Hoje em dia a tecnologia vem sendo implantada em veículos e logo deverá ganhar as ruas. Conheça um pouco mais:


Primeiros HDU's

No início da década de 70, com o aprimoramento do transístor e advento dos circuitos integrados, os computadores puderam finalmente ser embarcados nas aeronaves, permitindo a automação do cálculo dos dispositivos de mira, antes improvável em combate direto (dogfight). Assim, as aeronaves de primeira linha já eram equipadas com HUD's que forneciam dados de voo, navegação e solução de tiro de forma confiável.

Com o chegada dos microchips, a partir dos anos 1980, a capacidade de processamento de informações dos computadores de bordo melhorou consideravelmente a qualidade das informações providas pelos HUD's, incluindo o recebimento e processamento de dados provenientes de GPS e aeronaves AWACS.

Em aeronaves, os HUD's se utilizam de fundamentos de tecnologia de informação, propriedades de refração e reflexão da luz e emissão de raios catódicos. Consistem de um sistema de aquisição de dados através de radar, rádio e sistema de armas que são entregues a um processador encarregado de ordenar, priorizar e hierarquizar as informações conforme o perfil de missão previamente programado, exibindo-as em um anteparo semi-transparente inclinado á 45º, montado exatamente na linha de visão do piloto, permitindo-o observar o alvo à frente da aeronave.

HUD nos carros, atualmente


A japonesa Pioneer Corporation apresentou ao mundo o primeiro GPS com realidade aumentada do mundo. Utilizando-se da tecnologia HUD, a impressão que se tem é de estar numa espécie de vídeo game, com informações flutuando no para-brisas do veículo (quase como em Missão impossível: protocolo fantasma..quase)


As imagens cobrem uma área de 90 x 30 cm, apresentando uma resolução de 720x260 pixels numa tela transparente projetada à frente do motorista. O sistema, que tem a assinatura da Microvision (sediada em Redmond, Washington, EUA), usa lasers semicondutores e um espelho microscópico. Informações são sobrepostas ao tráfego real e mostram ao motorista detalhes sobre a direção a tomar, pontos de interesse e particularidades da via (radares, velocidade permitida).

O navegador GPS Cyber Navi, como é chamado, usa um grupo de três lasers (azul, vermelho e verde) e um único espelho de silicone, com um milímetro de espessura, que se inclina sobre dois eixos. As três cores se misturam quando os lasers emitem sobre o espelho, em diferentes intensidades, a luz que produz a cor final do pixel. À medida que eles projetam luz, o espelho esquadrinha rapidamente, horizontal e verticalmente, pintando a imagem sobre o para-brisa (um pixel por vez), de maneira tão rápida que a imagem parece estática.



De acordo com Lance Evans, diretor de desenvolvimento de negócios da Microvision, as cores puras e saturadas resultam em lasers com imagens mais nítidas e com alto contraste, assim são visíveis mesmo em plena luz do dia. Iluminar um pixel por vez também poupa energia. E usando um único espelho em vez de um certo número deles faz com que o dispositivo seja menor, simples e mais barato.

A tecnologia da Microvision, já existe em alguns carros protótipos, mas o custo era alto demais para modelos comerciais, explicou Evans. Agora, com a queda de preços dos lasers verdes – um componente significativamente caro do display – a tecnologia tornar-se-a competitiva frente aos displays tradicionais. É possível que o produto HUD seja comercializado ainda este ano. Grandes montadoras em Detroit também planejam integrar a tecnologia em seus veículos até 2016, afirmou. 

Porém, comprar uma das novas unidades HUD equipados de GPS dependerá de três importantes fatores: um pouco de paciência, e uma viagem de avião para o Japão , e um boa quantia de dinheiro (por volta de U$ 4000,00). Não há previsão de quando ganhará o mundo. Tampouco se a tecnologia realmente trará algum benefício para os motoristas.



Fontes: Microvision
              Allmxcars
             Digitalavmagazine
             Wikipedia

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Saiba como estão extraindo água do AR no deserto

Turbina eólica extrai água do ar


Imagine-se numa daquelas clássicas cenas de filme onde, caminhado pelo deserto você descobre que seu reservatório de água secou. Daí sua saliva já não consegue mais umedecer seus lábios, e então, como na ficção, você começa a ver miragens...oásis. Bem, se for uma das torres eólicas da EoleWater, água já não será um problema.

Estas turbinas eólicas, desenvolvidas por Marc Parent, conseguem, além de gerar energia elétrica a partir da força dos ventos, extrair água limpa do ar. A tecnologia vem sendo testada desde outubro de 2011, quando uma foi instalada no deserto de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Desde então, a produção diária de água atinge cerca de 1000 litros de água por unidade eólica, podendo aumentar dependendo do nível de umidade, temperatura e velocidade do vento.

Basicamente, a turbina WMS1000 funciona como qualquer outra turbina eólica, produzindo eletricidade. A mesma energia alimenta o sistema de transformação de ar em água. Para tanto, o ar é sugado através do nariz da turbina por um dispositivo conhecido como "soprador de ar". Todo o ar aprisionado durante este procedimento é então direcionado para um compressor de refrigeração elétrico, localizado atrás das hélices. A humidade do ar é então extraída por condensação.
A água é então recolhida e transferida para baixo de uma série de tubos de aço inoxidável, especialmente projetados para o processo, onde é armazenada em um tanque na base da turbina. Em seguida é filtrada e purificada para que, então, esteja pronta para consumo. Uma única turbina pode abastecer uma pequena aldeia ou cidade (de 2000 a 3000 pessoas) sem problemas.

Foto divulgação: descrição das partes da turbina WMS1000

Por quase 15 anos a tecnologia vem sendo desenvolvida e está baseada em três pilares principais:
  • Dar acesso sustentável à água - permitindo que qualquer pessoa instalada em áreas remotas tenha acesso à água potável por um período de vinte anos;
  • Operar com plena autonomia - projetada para funcionar em áreas desprovidas de qualquer infraestrutura, tendo o vento como fonte de impulsão, capacidade instalada de 30kW e ar como fonte de água;
  • Preservar o meio ambiente - não há emissões de CO2, pois utiliza apenas energia eólica, não provendo-se de bombeamento em fontes subterrâneas ou superfícies de água. O impacto ambiental é praticamente nulo.

As turbinas tem 30 metros de altura e pesam 12 toneladas. O rotor tem 13 metros de diâmetro. É possível caminhar dentro da turbina. O investimento para financiar o projeto em 2010 foi de $2,1 milhões de euros, o qual foi desenvolvido por 30 engenheiros dentro e fora da companhia, localizada em Sainte Tulle, sul da França.

Veja um vídeo demonstrativo:



Dados sobre a água

A falta de água é responsável por sete mortes a cada minuto ou 3,6 milhões de pessoas por ano. De 3 a 4 bilhões de pessoas carecem  de acesso sustentável da água, cuja qualidade é questionável. Além disso, a poluição da indústria, o consumismo inconsciente diário e a degradação das fontes de água potável reduzem drasticamente a quantidade de água consumível no mundo.

As zonas rurais estão cada vez mais afetadas:

97% das pessoas não têm acesso à água potável diariamente na Ásia e na América do Sul;

14% das pessoas bebem água de rios e lagos, compartilhada com os animais;

70% de água é consumida pela agricultura no mundo.

A água é um recurso precioso e necessário a todos. Simples ações diárias podem contribuir para sua preservação. 

Quanto ao projeto, a única dúvida é: se por ventura, uma quantidade considerável de turbinas fosse instalada (num futuro próximo) numa determinada região, considerando seu potencial de gerar energia e mudar o estado físico da água...poderia a mesma interferir no clima da região, já que a umidade do ar é alterada?


Fontes: EoleWater
              Meteopt
              CNN

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Suposto iPhone 5 e suas novidades

Conceito do que pode ser o próximo smartphone da Apple


O lançamento da última versão do iPhone pode não ter agradado tanto como os mais críticos e exigentes consumidores esperavam. É evidente que, de uma empresa como a Apple, espere-se o melhor sempre. E se entre uma versão e outra não houver uma melhoria significativa, a crítica negativa é inevitável. 

Para tanto, um conceito do que seria o sucessor do iPhone 4S circula pela rede. O aparelho viria com processador A6 quad-core, tela de 4,5", câmera com 10 Mp, SIM card, home button virtual, case de metal líquido e com 116.2 x 59.4 x 7.9 mm de medicas (iPhone 4S - 115.2 x 58.6 x 9.3 mm e display 3.5").
Foto divulgação: iPhone 5 LM, por Antoine Brieux

O case do iPhone 5 LM, como foi nomeado, virá equipado com a inovadora tecnologia Liquidmetal, uma mistura de vários metais diferentes que permitem que o aparelho seja mais durável e tenha um visual externo mais agradável. Brilhante como plástico e resistente como o alumínio, o metal líquido permite que o telefone seja mais leve e tenha um perfil mais fino. Uma classe revolucionária de materiais que redefinem o desempenho, possuindo características que os tornam superiores em muitos aspectos, se comparados a outros populares materiais de alto desempenho.

A propósito, a fabricante do material revelou que começou a enviar suas primeiras peças comerciais em dezembro de 2011. O presidente e CEO, Tom Steipp, disse em um comunicado à imprensa que eles estão muito entusiasmados com o uso da tecnologia de liga amorfa, que permite entregar peças mais leves, mais fortes e mais resistentes à corrosão aos seus clientes industriais mundialmente.

Além da empresa de Cupertino, rumores revelam que sua atual concorrente de peso, a Samsung, também vem buscando novas alternativas tecnológicas para equipar seus futuros produtos.



De acordo com o analista da Piper Jaffrai, Gene Munster, é possível que o produto seja lançado em outubro, e funcionará em redes de dados 4G, como LTE.

É interessante saber que existem pessoas sempre inovando para transformar a vida mais interessante e bonita. Claro que as vezes o resultado nem sempre agrada a todos. Mas se ninguém tentar, nada mudará. Outra versão, bem fora do comum, também circula na rede. Vejam algumas fotos.

conceito iphone 5 1 e1330011174591 Conceito: iPhone 5 ou Magic iPhone (atualizado)
conceito iphone 5 3 e1330011720290 Conceito: iPhone 5 ou Magic iPhone (atualizado)
Foto divulgação: iPhone 5 Mockup, por Ciccarese Design


Este é um conceito criado pela equipe de Ciccarese Design. É um formato meio inusitado, nada parecido com as ultimas cinco versões de celulares da Apple. Seria possível que a criadora do iPhone fuja aos padrões que a levaram ao topo até hoje? O que acham, caros leitores?



Fontes: Mashable
              Yanko Design
              9to5Mac

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Uma mesa que realiza fotossíntese e gera energia

Tecnologia biofotovoltaica para produzir energia limpa


A fotossíntese deixou de ser um processo exclusivo do reino vegetal. Apresento-lhes a Moss Table, uma mesa que, além de realizar fotossíntese, é capaz de transformá-la em energia limpa para alimentar pequenos dispositivos eletrônicos.

A invenção é feita em plástico ABS, com tampo de acrílico. Possui 1m diâmetro por 1,20m de altura.  Interiormente a Moss table contém eletrodos de carbono, conectores de metal , terra, musgo e água. O musgo fica em pequenos potes posicionados dentro da mesa e crescem em um solo fertilizado por bactérias saudáveis. Ao realizar fotossíntese para se alimentar, ele libera compostos orgânicos como resíduos e as bactérias, por sua vez, são responsáveis por processar esses resíduos, liberando assim elétrons.


Os elétrons produzidos são capturados por fibras condutoras instaladas abaixo de cada vaso, e levados à uma bateria onde são armazenados. A corrente elétrica gerada é de 5 a 10µA (microamperes) e no máximo 0,6V (volts), suficiente manter ligado pequenos relógio digital. A lâmpada instalada na mesa não é alimentada por ela.
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Infelizmente essa é a verdade, a Moss Table não é muito eficiente quanto a sua geração de energia. Pra se ter uma ideia, 112 potes de musgos geram, em um dia, energia suficiente para alimentar um notebook, por exemplo, por no máximo 20 segundos. A mesa atual é capaz de produzir apenas 520J (Joules) de energia por dia. Um laptop comum consome em média 25J por segundo.

Para aqueles que já estavam pensando em adquirir uma dessas e por na sala ou escritório, vão ter que esperar um pouco mais, até que os desenvolvedores do projeto, ainda um conceito, melhorem o desempenho do invento.

O conceito foi criado como parte de um projeto de pesquisa chamado "Design na Ciência", em que o foco é fazer designers darem suporte à pesquisas científicas. No caso da Moss Table, demonstraram que a tecnologia BPV (BioPhotoVoltaic) pode ser empregada em objetos comuns e que tem aplicação potencial na vida cotidiana, além de chamarem a atenção e disseminarem o projeto pelo mundo.


Num futuro próximo, os pesquisadores esperam poder melhorar o desempenho do projeto, e conseguir alimentar um laptop por até 14 horas. Por enquanto, um relógio digital está bom. Afinal, quem já viu uma mesa gerando energia por aí? A propósito, a maioria das coisas sofisticadas e eficientes que conhecemos hoje, partiram de algo simples.


              Henrique Geek