sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Rapidcool; sua bebida gelada em menos de um minuto

Projeto vai reduzir o consumo energético e ainda acelerar o resfriamento de bebidas


A tecnologia promete revolucionar a maneira como conhecemos a refrigeração de garrafas e latas de bebidas. Criada pela empresa londrina Enviro-Cool Limited, que recebeu € 930 mil euros (cerca de US$ 1,2 milhão) da Comissão Europeia, a tecnologia chamada Rapidcool leva o líquido da temperatura ambiente à 4°C em apenas 45 segundos. 

VTex
Foto divulgação: A tecnologia Rapicool resfria à
4º C latinhas e garrafas em menos de um minuto.
Claro que o alto investimento não é apenas para resfriar mais rápido uma latinha de cerveja. A grande jogada é que a concessão de desenvolvimento permitiu a Enviro-Cool (UK) Limited desenvolver a unidade comercial V-Tex (nome da patente do gadget) para substituir os atuais equipamentos de refrigeração existentes, como geladeiras de comerciantes de bebidas encontradas em estações de serviço, supermercados, mercearias, bares e restaurantes, etc, enormes consumidores de energia.  A unidade comercial V-Tex reduz o consumo de energia em até 80%. Segundo o Daily Mail, a energia na Europa gasta por estantes refrigeradas e geladeiras com portas chega a 85TW/h por ano, o suficiente para alimentar 20 milhões de residências.


A novidade do V-Tex que usa a tecnologia Rapidcool, é que ele rotaciona o recipiente a uma velocidade específica, que, segundo a companhia, mistura as bebidas carbonatadas e evita a efervescência ao abrir-las. Além disso, a equipe notou que se colidisse o vórtex e o recriasse evitaria que a parte externa do líquido gelasse mais rápido  do que a parte interna e eventualmente congelasse.

Meses de pesquisas foram necessários para que o V-Tex chegasse à suas três versões, uma comercial e duas doméstica. Estas últimas, chamadas V-Tex Compact e V-Tex Domestic, gelam recipientes de diferentes tamanhos, tais como garrafas de vinho de 150ml a 750ml, garrafas long neck e latas de alumínio. O tempo de refrigeração varia de 4 a 6 minutos para garrafas enquanto que as latas maiores demoram 48 segundos em média para ficarem "estupidamente geladas".


Os parceiros do projeto fecharam acordos formais com duas empresas globais na área de distribuição de bebidas e na produção de produtos de marca branca. Os engenheiros da Rapidcool criaram recentemente um braço robótico para adicionar à unidade comercial, de modo a automatizar totalmente o modo de recolha e entrega da lata.

Rapidcool 01
Foto divulgação: V-Tex Compact. Silencioso, pode
ser usado em qualquer parte da casa
O consórcio do Rapidcool, liderado pela Vending Markting DOO, uma empresa eslovena de design de máquinas de vending, é composto por outros quatro parceiros industriais e acadêmicos: a Enviro-Cool (Reino Unido), empresa especializada em tecnologia de resfriamento e desenvolvedor do conceito de V-Tex, a Dymtec (Espanha), especialista em soluções de manutenção de refrigeração industrial, a Re/GenT (Holanda), um centro de pesquisa e desenvolvimento especializada em refrigeração e o UK Inteliigent Systems Research Institute (Reino Unido).

Os testes destinados aos consumidores estão previstos para começarem num supermercado da Holanda no final de Outubro. Em andamento está a disponibilização de uma gama de produtos destinada a uso doméstico e comercial.

Fonte: V-tex Technology
            Daily Mail
           Pc Guia
            
            

domingo, 31 de março de 2013

Spray de vidro líquido e "xô" sujeira

Produto alemão protege contra sujeira e bactérias


"Esqueça tudo que você já viu sobre produtos de limpeza: chegou o vidro em spray "...normalmente diria um vendedor, caso estivesse apresentando este produto. Em todo caso não seria exagero, muito embora limpar não seja bem o foco do spray.

efeito lótusA empresa alemã Nanopool, descobriu uma maneira revolucionária de transformar o vidro como conhecemos, deixando-o líquido. Em sua composição há dióxido de silicone quase puro, o componente químico do quartzo e do dióxido de silício, o mineral mais abundante na crosta terrestre. Água ou o etanol é adicionado, dependendo do tipo de superfície a ser revestida. Não há aditivos e, de acordo com os fabricantes, o vidro líquido tem um efeito de longa duração.

O spray de vidro líquido produz um revestimento resistente à água a cerca de 100 nanômetros de espessura, 500 vezes mais fino que um fio de cabelo. Nesta nanoescala o vidro é altamente flexível e respirável e é indetectável aos olhos e ao tato. O revestimento é de fácil limpeza, necessitando apenas de água ou um pano umedecido, ambientalmente inofensivo e atóxico. Repele bactérias, água e sujeira, sendo ainda resistente ao calor, luz UV e até mesmo a ácidos.

As aplicações têm sido pesquisadas por diversos institutos europeus. Os testes revelaram uma variedade espantosa nos usos do invento. O spray pode ser usado, por exemplo, na proteção de vinhedos contra ataques de fungos ou no revestimento de implantes médicos.

Nanopool ® Liquid Glass é uma tecnologia excepcional, trazida ao mundo numa parceria única entre EcoCorp Ásia (Pvt) Ltd, do Sri Lanka e Nanopool GmbH, da Alemanha. Em essência, a tecnologia permite que o utilizador final possa aplicar uma camada em escala nanomolecular numa infinidade de superfícies. A camada é flexível e os revestimentos também oferecem resistência aos álcalis e solventes. No entanto, apesar de algumas semelhanças com vidro padrão, os revestimentos de vidro líquido são incrivelmente diferentes. Vale lembrar que as moléculas de vidro (dióxido de silício / SiO ²)  não matam micro-organismos, mas impedem que eles se multipliquem facilmente. É o suficiente para que ele tenha um comportamento semelhante ao de produtos antibacterianos usados na cozinha, por exemplo.

Vidro líquido protegendo calçados
A aplicação da camada de vidro líquido é surpreendentemente simples. Após uma prévia limpeza e preparação, itens como lavatórios, pára-brisas, calçados e tecidos (onde evita inclusive manchas) podem ser revestidos em uma questão de segundos. 

A tecnologia é usada hoje em todo o mundo: em hospitais, na produção de alimentos, na proteção de monumentos culturais (Mausoléu de Ataturk, em Ancara) e para proteger sementes. Sasha Schwindt, diretor da GmbH, promete: "estamos trabalhando em novas ideias, tais como um revestimento protetor para navios, que não necessita de metais pesados ​​". Ele ainda afirma que além do objetivo corporativo de trazer um produto para o mercado, é importante tornar o ambiente em que vivemos um lugar mais agradável e mais verde.


As propriedades de limpeza do vidro líquido podem levar a cortes drásticos no uso de produtos potencialmente tóxicos usados em fábricas, escritórios, escolas, hospitais e em casa. Sem falar na economia e redução do tempo gasto na limpeza convencional. 

A multipremiada tecnologia criada pela Nanopool, apresentada em 153 países pelo mundo, tem uma representantes no Brasil, a Brazway S.T.E. Ltda, com unidade produtiva sediada na área metropolitana de Porto Alegre, RS.


Com tantos atrativos, produtos de limpeza que agridem o meio ambiente e que não oferecem as vantagens do vidro líquido podem se tornar obsoletos. E para quem desejar adquirir o produto para as mais variadas aplicações, pode encontrá-lo no site da Nanopro (pertencente à Brazway) à partir de R$9,90 (referente ao frasco 15ml, para proteger calçados).

Veja os vídeos no site da Nanopool e tire suas próprias conclusões. Certamente, esta tecnologia tem tudo para revolucionar o mercado e contribuir para a humanidade.


Aplicação de vidro líquido na sua cozinha (fonte: Brazway)

Fontes: Nanopool
              Phys.org
              EcoCorp Asia
              

sábado, 26 de janeiro de 2013

NanoLigth, feita para brilhar intensamente

Criada possível substituta das lâmpadas incandescentes de 100W


NanoLigth de 12W (equivalente 100w incandescente)
Desde que foram criadas em 1979 por Thomas Edson, as lâmpadas incandescentes dominam o mercado em todo o mundo. De certo que as concorrentes, as fluorecentes, se fazem presentes em inúmeras construções  a tempos, mas são um tanto caras comparadas às veteranas incandescentes. 

Atualmente, o mercado tem notado o surgimento de um outro tipo de iluminação, (possível alternativa às lâmpadas tradicionais) que aparentemente veio para ficar e dominar o mercado luminoso. As lâmpadas de tecnologia LED constituem a solução de iluminação ideal. E as razões pela  qual tal tecnologia poderá, certamente, "substituir" as atuais são muitas; destacam-se por serem mais eficientes em termos energéticos, usarem materiais menos prejudiciais ao ambiente, disponibilizarem de imediato a luminosidade máxima quando se acendem, emitirem menos calor e serem extremamente duradouras. 

--> Apesar dos atrativos, elas não tem sido consideravelmente inseridas no mercado por uma questão deveras importante na hora da escolha luminosa: o valor do investimento. Além disso, os engenheiros têm-se debatido para criar lâmpadas LED equivalentes às incandescentes de mais de 60 W porque, ao aumentar a potência além deste valor, o aquecimento reduz a vida útil e eficiência energética das lâmpadas LED.

Entretanto, três amigos da Universidade de Toronto, Canadá, podem ter resolvido tal infortúnio. Gimmy Chu, Tom Rodinger e Christian Yan afirmam ter criado uma lâmpada LED equivalente à incandescente de 100 W e resolvido o problema do aquecimento. A equipe canadense dispôs LEDs em placas de circuito impresso de modo que recriassem a forma das lâmpadas de bulbo. 

As NanoLight de 12 W apresentam um fluxo luminoso de 1600 lúmens, enquanto as de 10 W disponibilizam um brilho com 1200 lumes . Para se ter uma ideia do que isso quer dizer, veja o gráfico abaixo:

Lumens per Watt Comparison Chart
Foto divulgação: Comparação entre a NanoLight 12 W e outras lâmpadas equivalentes no mercado
Uma lâmpada incandescente comum emite cerca de 16 lm/W (lumes por Watt) de potência enquanto a NanoLgth de 12 W tem uma eficiência de 133 lm/W. Traduzindo isso para o que interessa (economia), a estimativa feita pela empresa é de que a NanoLitgth de 10 W, por exemplo, represente  anualmente U$1,53 (baseado em 3hrs/dia, $0,14/KWh) da sua conta de luz, com uma vida útil em torno de 25 a 30 anos. 

A longo prazo, a economia e satisfação poderão ser ainda maior. Afinal, pagar U$ 50 por uma lâmpada que dure 30 mil horas não é nada mal. Veja abaixo quantas incandescentes teriam de ser substituídas neste período:

Based on 30,000 hrs of usage and an electricity rate of $0.14/kWhr. Electricity Cost may vary depending on location.
Foto divulgação: 30 mil horas (baseado em 3hrs/dia). Os custos podem variar dependendo da região

Para atender todas as regiões a equipe preparou as lâmpadas para funcionarem em 120 V AC e 220V-240V AC, atendendo a variedade global.  Falando nisso, como em qualquer projeto, existem ainda muitos inerentes e desafios. Devido à algumas particularidades do projeto, a equipe tem construído à mão um lote inicial de 10 mil lâmpadas de produção variada. Para reduzir o custo final, procuram por componentes de alta qualidade com um preço baixo (compram da China), o que não é fácil. A montagem do circuito na placa requer um processo especial, em baixa temperatura e feito manualmente. A empresa está buscando parcerias para terceirizar grande parte da produção. Deste modo, serão capazes de entregar a NanoLight com confiança de alta qualidade e confiabilidade, mantendo um preço acessível.








Fontes: Kickstarter
              Gizmag
             

domingo, 6 de janeiro de 2013

Máquina de passar camisas da Siemens

Produto lançado como alternativa aos bons e velhos ferros de passar.



Uma máquina de passar camisa-da Siemens
Foto divulgação: Dressman da Siemens
Sabe aquela hora em que se está super atrasado e ainda tem que passar uma camisa para não ter que sair todo amarrotado...daí perde tempo passando com um clássico ferro de passar roupas a camisa escolhida (as vezes em cima da cama mesmo) e no fim das contas, percebe que não ficou tão bom assim. Pois é, acontece muito por aí.

Mas lá na Alemanha, a Siemens encontrou uma maneira de amenizar esta situação e lançou uma máquina para secar engomar camisas, que aparentemente funciona muito bem. Segundo a Siemens, criadora da Dressman, o aparelho é adequado para todos os tamanhos de camisas e blusas de seda, viscose, algodão, linho, flanela entre outros materiais.

O funcionamento da máquina, que mais parece um manequim vestido, é simples (o que não significa ser limitado). Para operar a Dressman, basta vesti-la com a camisa ser engomada, em seguida, selecionar o programa adequado ao material a ser passado e, pronto. O ar quente flui através do manequim que o infla durante o procedimento. O tempo de espera é definido de acordo com um dos 12 programas disponíveis para seleção, considerando o tipo do tecido. Ao final do processo (em média seis minutos e meio) ar frio é aplicado em cada camisa garantindo um trabalho confiável, seco e suave.


Uma pesquisa feita pela própria empresa mostra que uma pessoa leva em média oito minutos por camisa. Além de livrar alguns homens desta "árdua" tarefa, representa ainda uma economia de pelo menos 40 minutos por semana. A Siemens calculou os custos de funcionamento da máquina em aproximadamente EU'0 0,05 (aprox. R$ 0,13) para cada camisa, e sem usar produtos químicos, tornando o aparelho ecologicamente correto.


Dentre as principais vantagens do equipamento em relação ao ferro clássico é a suavidade com que ele trata os tecidos. Diferente das altas temperatura habituais dos ferros, as baixas temperaturas a Dressman aplicam menos estresse para o tecido; a cor e os botões permanecem onde deveriam estar, manchas brilhantes e desastres ao passar roupa tornam-se coisas do passado. Outro ponto positivo é que a máquina pode trabalhar completamente sozinha e tem uma série de outros atributos que fazem valer a pena. É possível 'refrescar' coletes que não tenham sido usados ​​por um tempo ou pode realmente secar uma blusa recém-lavada.

Disponível apenas para o mercado alemão, se compacta a um espaço de 45 x 36,5 x 119 cm para fácil armazenamento e pesa 28 kg. É claro que custa mais do que um ferro tradicional, algo em torno de UE 1.029,00 (BRL $2735,32)



Vídeo do youtube


Fontes: Siemens
             Gizmag