sábado, 29 de outubro de 2011

Tela sensível ao toque projetada sobre qualquer superfície

Nem LCD, nem LED, tampouco plasma ou a mais recente Amoled (tela ultra slim, de incrível nitidez) a proxima tela de alta definição e que o usuário poderá levar a qualquer lugar é a própria pele. Em 2010, pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, USA, criaram uma tecnologia inédita de interface, com a idéia de utilizar o próprio corpo para comandar e exibir informações de aparelhos eletrônicos.

Sensor bio-acustico - Skinput
[imagem: CMU]
Desenvolvida pelo americano Chris Harrison,  a Skinput conta com sensores bio-acústicos fixados ao corpo para fazer o reconhecimento do toque. Entretanto, em parceria com a Microsoft Research, ele e sua  equipe aprimoraram tal tecnologia, chamadando-a  hoje de OmniTouch, a qual permite transformar qualquer superfície em uma interface por toque.

Câmera detectora- OmniTouch.
[imagem: CMU] 
Associada a tecnologia Kinect, que substitui os sensores bio-acústicos, o sistema interpreta os movimentos do usuário através de uma câmera, ainda sem muita mobilidade, instalada em um suporte posto sobre o ombro. Essa câmera detectora de  profundidade do Kinect, tem a função de rastriar os dedos em 3D, ajustando-se automaticamente ao formato e orientação da surperfície, simulando sobre ela uma tela sensível ao toque.

O próximo desafio do grupo pode ser encontrar uma forma de melhorar a mobilidade do equipamento, visto que ainda é um tanto desconfortável e nada discreto. Com tanta tecnologia empregada, essa deve ser a parte fácil.


Veja os vídeos com a Skinput e o aprimorado OmniTouch.






fontes:   www.chrisharrison.net
              www.inovacaotecnologica.com.br

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Impressora 3D domética poderá ser realidade

A impressão nunca mais será a mesma. Adeus papel!


Imagine que num belo dia você chega em casa e por acaso, devido a correria do dia, recoda-se que é o aniversário do seu melhor amigo(a) e não comprou nada para lhe presentear. Para piorar, a festinha na qual você foi convidado será em poucas horas e sua ausência será imperdoável. Então, mais do que depressa, você acessa a internet para procurar um presente e, ao encontrar salva a imagem e envia para sua nova impressora 3D. Pronto, resolvido.

Inacreditável? pode até ser, mas já é real. Em Genebra, pesquisadores de uma universidade já desenvolvem meios de construir impressoras 3D para uso doméstico. A proposta é democratizar a impressão 3D para que cada pessoa em casa possa imprimir os seus próprios objetos.



Em São Francisco, Califórnia, a tecnologia já existe a mais de vinte anos e as máquinas hoje custam em média U$15000,00. Quando as criou, seu inventor não imaginava que um dia elas fossem imprimir em massa. Hoje ele percebe que suas máquinas podem se auto produzir. As impressoras Dimension 3D, produzidas pela Stratasys, em Minneapolis - USA, não requerem ambientes especiais e podem ser utilizadas em ambientes de escritório. Com ela você pode criar modelos totalmente funcionais direto do seu projeto CAD. O material utilizado (plástico ABS) ainda pode receber um acabamento e ser pintado. E isso é apenas o começo (veja video 1):




E o número de máquinas desse tipo cresce consideravelmente. Maquetes de grandes construções, pequenas peças mecânicas, rolamentos, ferramentas, bicicletas, motos e até carros já podem ser feitos por estas impressoras, e detalhe, em uma única peça na sua grande maioria - sem a necessidade de montagem. Incrível!

Pode ser que em pouco tempo impressoras do tipo estejam espalhadas pelas residências, permitindo a manufatura de diversos produtos para soluções domésticas. Na internet pode-se encontrar alguns modelos bem mais em conta para serem montados e usados em casa (veja vídeo 2).
calçado feminino feito por
impressora 3D


Ainda há muito que fazer, mas a qualquer momento, seremos surpreendidos mais uma vez. Se a sustentabilidade for levada ao pé da letra, onde todo e qualquer documento seja digital, no futuro as únicas impressoras serão 3D (as árvores agradecem). Loucura? E por que não? Afinal, o futuro surpreende!



Vídeo 1: Reportagem do Jornal da Globo

Vídeo 2:



              www.printer3d.com.br