sábado, 26 de janeiro de 2013

NanoLigth, feita para brilhar intensamente

Criada possível substituta das lâmpadas incandescentes de 100W


NanoLigth de 12W (equivalente 100w incandescente)
Desde que foram criadas em 1979 por Thomas Edson, as lâmpadas incandescentes dominam o mercado em todo o mundo. De certo que as concorrentes, as fluorecentes, se fazem presentes em inúmeras construções  a tempos, mas são um tanto caras comparadas às veteranas incandescentes. 

Atualmente, o mercado tem notado o surgimento de um outro tipo de iluminação, (possível alternativa às lâmpadas tradicionais) que aparentemente veio para ficar e dominar o mercado luminoso. As lâmpadas de tecnologia LED constituem a solução de iluminação ideal. E as razões pela  qual tal tecnologia poderá, certamente, "substituir" as atuais são muitas; destacam-se por serem mais eficientes em termos energéticos, usarem materiais menos prejudiciais ao ambiente, disponibilizarem de imediato a luminosidade máxima quando se acendem, emitirem menos calor e serem extremamente duradouras. 

--> Apesar dos atrativos, elas não tem sido consideravelmente inseridas no mercado por uma questão deveras importante na hora da escolha luminosa: o valor do investimento. Além disso, os engenheiros têm-se debatido para criar lâmpadas LED equivalentes às incandescentes de mais de 60 W porque, ao aumentar a potência além deste valor, o aquecimento reduz a vida útil e eficiência energética das lâmpadas LED.

Entretanto, três amigos da Universidade de Toronto, Canadá, podem ter resolvido tal infortúnio. Gimmy Chu, Tom Rodinger e Christian Yan afirmam ter criado uma lâmpada LED equivalente à incandescente de 100 W e resolvido o problema do aquecimento. A equipe canadense dispôs LEDs em placas de circuito impresso de modo que recriassem a forma das lâmpadas de bulbo. 

As NanoLight de 12 W apresentam um fluxo luminoso de 1600 lúmens, enquanto as de 10 W disponibilizam um brilho com 1200 lumes . Para se ter uma ideia do que isso quer dizer, veja o gráfico abaixo:

Lumens per Watt Comparison Chart
Foto divulgação: Comparação entre a NanoLight 12 W e outras lâmpadas equivalentes no mercado
Uma lâmpada incandescente comum emite cerca de 16 lm/W (lumes por Watt) de potência enquanto a NanoLgth de 12 W tem uma eficiência de 133 lm/W. Traduzindo isso para o que interessa (economia), a estimativa feita pela empresa é de que a NanoLitgth de 10 W, por exemplo, represente  anualmente U$1,53 (baseado em 3hrs/dia, $0,14/KWh) da sua conta de luz, com uma vida útil em torno de 25 a 30 anos. 

A longo prazo, a economia e satisfação poderão ser ainda maior. Afinal, pagar U$ 50 por uma lâmpada que dure 30 mil horas não é nada mal. Veja abaixo quantas incandescentes teriam de ser substituídas neste período:

Based on 30,000 hrs of usage and an electricity rate of $0.14/kWhr. Electricity Cost may vary depending on location.
Foto divulgação: 30 mil horas (baseado em 3hrs/dia). Os custos podem variar dependendo da região

Para atender todas as regiões a equipe preparou as lâmpadas para funcionarem em 120 V AC e 220V-240V AC, atendendo a variedade global.  Falando nisso, como em qualquer projeto, existem ainda muitos inerentes e desafios. Devido à algumas particularidades do projeto, a equipe tem construído à mão um lote inicial de 10 mil lâmpadas de produção variada. Para reduzir o custo final, procuram por componentes de alta qualidade com um preço baixo (compram da China), o que não é fácil. A montagem do circuito na placa requer um processo especial, em baixa temperatura e feito manualmente. A empresa está buscando parcerias para terceirizar grande parte da produção. Deste modo, serão capazes de entregar a NanoLight com confiança de alta qualidade e confiabilidade, mantendo um preço acessível.








Fontes: Kickstarter
              Gizmag
             

domingo, 6 de janeiro de 2013

Máquina de passar camisas da Siemens

Produto lançado como alternativa aos bons e velhos ferros de passar.



Uma máquina de passar camisa-da Siemens
Foto divulgação: Dressman da Siemens
Sabe aquela hora em que se está super atrasado e ainda tem que passar uma camisa para não ter que sair todo amarrotado...daí perde tempo passando com um clássico ferro de passar roupas a camisa escolhida (as vezes em cima da cama mesmo) e no fim das contas, percebe que não ficou tão bom assim. Pois é, acontece muito por aí.

Mas lá na Alemanha, a Siemens encontrou uma maneira de amenizar esta situação e lançou uma máquina para secar engomar camisas, que aparentemente funciona muito bem. Segundo a Siemens, criadora da Dressman, o aparelho é adequado para todos os tamanhos de camisas e blusas de seda, viscose, algodão, linho, flanela entre outros materiais.

O funcionamento da máquina, que mais parece um manequim vestido, é simples (o que não significa ser limitado). Para operar a Dressman, basta vesti-la com a camisa ser engomada, em seguida, selecionar o programa adequado ao material a ser passado e, pronto. O ar quente flui através do manequim que o infla durante o procedimento. O tempo de espera é definido de acordo com um dos 12 programas disponíveis para seleção, considerando o tipo do tecido. Ao final do processo (em média seis minutos e meio) ar frio é aplicado em cada camisa garantindo um trabalho confiável, seco e suave.


Uma pesquisa feita pela própria empresa mostra que uma pessoa leva em média oito minutos por camisa. Além de livrar alguns homens desta "árdua" tarefa, representa ainda uma economia de pelo menos 40 minutos por semana. A Siemens calculou os custos de funcionamento da máquina em aproximadamente EU'0 0,05 (aprox. R$ 0,13) para cada camisa, e sem usar produtos químicos, tornando o aparelho ecologicamente correto.


Dentre as principais vantagens do equipamento em relação ao ferro clássico é a suavidade com que ele trata os tecidos. Diferente das altas temperatura habituais dos ferros, as baixas temperaturas a Dressman aplicam menos estresse para o tecido; a cor e os botões permanecem onde deveriam estar, manchas brilhantes e desastres ao passar roupa tornam-se coisas do passado. Outro ponto positivo é que a máquina pode trabalhar completamente sozinha e tem uma série de outros atributos que fazem valer a pena. É possível 'refrescar' coletes que não tenham sido usados ​​por um tempo ou pode realmente secar uma blusa recém-lavada.

Disponível apenas para o mercado alemão, se compacta a um espaço de 45 x 36,5 x 119 cm para fácil armazenamento e pesa 28 kg. É claro que custa mais do que um ferro tradicional, algo em torno de UE 1.029,00 (BRL $2735,32)



Vídeo do youtube


Fontes: Siemens
             Gizmag